A fase do esquecimento
Sexta feira é o dia que faço ginástica com um grupo na praça Rafael Sapienza na Vila Madalena às oito horas da manhã.
Hoje cheguei na praça cinco para as oito e não havia ninguém do grupo. Nem os donos de cachorros que sempre estão lá com seus cães não estavam lá. Acho que é por que estava fazendo frio. Aproveitei para fazer exercícios nos aparelhos de ginástica. Após uns minutos, chegou uma amiga minha e ficamos conversando enquanto esperava a terapeuta e outras pessoas do grupo. Ela me falou que sua nora teve um bebê. Disse que sua nora mora perto da Suíça. Eu disse a ela que só conheci uma cidade da suíça, mas não me lembrei o nome da cidade. Só me lembrei que havia uma loja de relógios que o guia levou as pessoas do grupo para visitá-la, mas eu preferi andar um pouco pela cidade, entrei em uma igreja, passeei por uma pequena feira. Lembrei-me de ter visto o monumento do Leão Ferido onde o guia parou com o grupo e falou sobre ele. Minha amiga me disse que também esteve nessa cidade, mas não lembrava o nome dela. Enquanto nós fazíamos a caminhada, como de costume, fiquei tentando lembrar o nome da cidade. Como não consegui perguntei para uma amiga que estava a minha frente para saber se ela se lembrava o nome da cidade, mas ela também esqueceu. Continuamos andando e falando de cidade que visitamos ela se lembrou de Dresden. Eu disse que eu também conheci Dresden e lá ouvi uma música barroca, e cantei um pouco da melodia. Ela cantou comigo, mas como eu não lembrou o nome da melodia.
Quando terminou a ginástica, eu dei meu telefone para ela, e assim que ela chegou em casa ela me ligou me falando o nome da cidade:Lucerna. E eu falei o nome da melodia: Sinfonia da cantata.
Fiquei pensando como estamos ficando esquecidas. Nós três tínhamos esquecido o nome da cidade mais bela da Suíça.