MEU BRASIL ...NÃO MERECES TANTOS AÇOITES.

Em épocas passadas quebrastes amarras e lutaste por tua liberdade. Quando teus filhos cuxitas gemiam nos cárceres da escravidão ou eram jogados em porões putrefatos tua voz elevaste e deste um basta a tanta vilania. Quando grupos levantaram para tirar tua soberania juntaste teu povaréu e saíste em defesa do que te pertencia de direito. Quando gentes infiltravam-se desejosas de enxertar doutrinas que iam de encontro à tua liberdade tão duramente conquistada, as rechaçasse com teu jeito brasileiro, como povo passivo, mas ordeiro, permanecendo no modelo dos teus pais: índios, colonizadores, imigrantes e miscigenados que derramaram suor, lágrima e sangue por esta terra fértil e hospitaleira.

Governos levantaram, mas passaram. Vozes portentosas que com sutilezas chegaram e até ocuparam posições, chegaram ao fim. Disseram que tu és povo comprado. Disseram que aqui todos mandam e tudo podem. Mas, muitos ficaram decepcionados. E tu, meu país, estais sofrendo e não tens nem noção do tamanho da tua chaga. Até quando suportarás tantos açoites?

Hoje, atravessas um período sombrio. Gemes, choras, pagas um preço de uma dívida que não fizeste. Não empenhaste teu nome; pelo contrário usaram o teu nome: POVO BRASILEIRO. Pisaram teus sonhos. Tiraram teus filhos das faculdades. Tiraram o pão da tua mesa. Tiraram o sonho da casa própria – teto comprado com suor. Nada contra o sonho da casa para quem não tem casa. Mas, até deste projeto lindo, que deu teto a tanta gente pobre, foram entregue casas que até o sopro do ‘lobo mau’ as fará em entulho. O tempo de ‘faltura’ chegou.

Descaso. O básico te é negado. Saúde, educação e trabalho. Três itens que estão na Constituição. CARTA MAGNA. Nome pomposo. Mas, quem se diz representante tem noção de tal grandeza e responsabilidade? Como diz Lya Luft, o Brasil está qual navio prestes a bater no fundo do oceano. Dai a indagação: Estais indo para onde e para onde estais sendo lançado?

Ao acordar já não tenho desejo de acompanhar os noticiários. É tudo tão repetitivo. É tão nocivo que prefiro nesse meu Recanto, qual pássaro jogar minha gotinha d’água, gotinha de repúdio por tudo que está acontecendo e que ainda continuará porque as aves que estão lutando são poucas, as descontentes são mínimas e as iludidas são muitas.

As que ficam com a maior parte das ‘iguarias’ são poucas, mas suas ambições chegam à raia da insanidade. Não mais se contentam com o que conseguiram. Querem mais. Qual câncer sai corroendo tudo que encontra a sua volta, assim é a parte que não se importa com o rumo da nação que é sua. Deveriam lutar por ela e jamais contra ela. Gente que só sabe dar valor ao cofre cheio; cofre que lhes proporcionará: tudo que tiver etiqueta, roda de ‘amigos’ etiquetados, lugares etiquetados, etc.

Mas, um dia...

Ione Sak 19/05/16

Ione Sak
Enviado por Ione Sak em 19/05/2016
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