Trust, o fntasma

Quando era adolescente eu odiava os trustes. Eram empresas estrangeiras, sobretudo americanas, que xploravam o Brasil. Os jornais "Última Hora", "Semanário" e "Novos Rumos" desciam o cacete nos trustes internacionais. Hoje seriam multinacionais.

Mas continuei usando o termos trustes, afinal sou um homem do tempo do ronca. Só que de repente, não mais que de repente, esse conceito de antigamente virou pó. Trust agora é só um fantasma. Repito, uma espécie de entidade que você faz oferendas e ela desparece, ou a caipora, o papafigo, o Saci Pererê. Ou o personagem criado por Nelson Rodrigues, o Sobrenatural de Almeida, o fantasma que costumava fazer gols a favor ou contra o Fluminense.

Cheguei a essa conclusão ouvindo algumas respostas do humorista Eduardo Cunha na tal "comissão de ética" da câmara.Ele disse textualmente que nunca teve contas no exteriore que apenas colocou um capital que adquirira quando comercialiva carners e outros produtos num tal trust, uma entidade que não é banco, nem financeira, nem há conta, apenas guarda e admsinistra um capital sem que o dono tenha qualqwuer responsabilidade e seria uma espécie de poupança eterna, programada aenas pagar despesas de educação e outras de suma necessidade.Ninguém sabe quem é o administrador, o endereço, não há estrato, é como se fosse uma entidade fantasma, nao é nem a tal ofshore.Espertssimo,talvez já mirando o STF, falou em passant que oatual ministro da fazenda, o Meireles, usou uma trust sem declarar à Receita, mas o STF arquivara o caso. Sem dúvidapensando que o dele também será arquivado. Não, não declarou a bufunfa à Receita porque segundo ele na epoca não era necessário. Não não devclarou que possuia essa grama porque ninguém perguntou. A grana está com o fantasminhaPluft, camaradinha,bem administrado, mas segundo ele uma ninharfia.

O interessante é que ele fala essas coisas sério, frio, impertubável, fazendo todo aquela pessoal de mané, ele é mesmo o dono da câmara. E com certeza,tenho certeza absoluta, nunca será cassado, pode não voltar à presidência mas vai preservar o mandao, o foro privilegiado.

Posso até estar errado, mas Cunhano momento é o Rei do Brasil, manda no país. Motivo: sabe demais. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 19/05/2016
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