O BRASIL DO SÉCULO XXI

Na segunda metade e mais para o final do século XX, tivemos ao redor do Planeta, com relevância e poder, figuras importantes, algumas até memoráveis, outras impregnadas da sede pelo poder. Ao lado de um Martin Luther King, Mahatma Ghandi, Madre Teresa de Calcutá, assentaram no século passado algumas figuras que não deveriam ter nascido. Entre elas, Adolph Hitler, ‘o Kaiser’ alemão, que dispensa comentários, odiado pela população mundial. Benito Mussolini, ‘Il Dulcce’ italiano, jornalista e humanista que embarcou no trem alemão e teve uma morte inglória, pelas mãos de outros sanguinários que fizeram ‘justiça’ sob o indefeso inimigo vencido, uma página de sangue que manchou a Itália. O salteador sanguinário Joseph Stalin, o russo assassino que maculou a passagem da raça humana pela Terra, mas que serviu para ajudar os Estados Unidos, Inglaterra e o resto do mundo a derrotar Hitler, e se impôs ao mundo como herdeiro maior dos despojos dos vencidos, tornando-se a segunda grande potência armada do mundo. O Mao Tse Tung, o chinês louco que só o tempo pode destruir. Enquanto na França impôs-se a figura de Charles De Gaulle, na Inglaterra Winston Churchill, Margaret Tatcher, nos Estados Unidos, a figura de Roosevelt, sem falar nos grandes generais que a Segunda Grande Guerra revelou ao Planeta.

O tempo foi se encarregando de colocar nos anais da história aqueles que merecem, cada qual em seu grau de magnitude ou de decrepitude.

Enquanto o mundo se via livre de Hitler, veio se formando uma nova mentalidade no ocidente sob a liderança dos EUA e a sua propaganda de prosperidade, mesmo com a ‘guerra fria’ em pleno vapor entre o socialismo soviético e o neo-liberalismo norte-americano. Depois foi a vez da Europa criar asas e formar a União Européia visando fortalecer-se economicamente. Enquanto isso, a África migrou de colônias européias para impérios sanguinários de direita e de esquerda e revelou algumas feras, com o exemplo mais sanguinário de Id Amin Dada e o mais humanista de Nelson Mandela, que saiu do cárcere, 25 anos depois de preso para liderar a luta contra o ‘apartheid’, na África do Sul, referência eterna de superação e espírito público. Na Ásia, após a criação do Estado de Israel, os judeus enfim conseguiram sua Pátria e os seus vizinhos palestinos lutaram e lutam até hoje para alcançar o mesmo direito, com sacrifícios diários e insanos de parte a parte. Assistimos atônitos pela TV a morte do grande líder egípcio Anuar El Sadat, metralhado em solenidade cívica realizada em praça pública, vítima da metralhado seu próprio Exército. De lá para cá, até a ‘Primavera Árabe’, com a queda de Mubarack, já no século XXI, o Egito nunca mais foi o mesmo. A Golda Mehir pode ser um bom exemplo de mulher que mostrou ao mundo como o sexo feminino pode comandar o machismo implantado por milhares de anos no planeta e a mão de ferro de Shimon Perez, o império da força israelense em plena magnitude. No contraponto palestino, a figura do líder morto, Yasser Arafat, um exemplo de diplomacia que sempre foi vista com maus olhos pelos israelitas. Mas após sua morte, as coisas pioraram e vão piorar ainda mais.

Aí vem a Perestroika comandada pelo russo Mikail Gorbachev que deu um final de ópera dantesca ao ‘soviet supremo’ sonhado pelos comunistas. A queda do Muro de Berlim, em 1989 e a decadência visível da utopia comuno-socialista acontece como um desmoronar de jogo de dominó que parece não ter fim.

Os sírios sempre em guerra, desde Nabucodonosor, o Iraque destroçado após a insana invasão de Bush e a queda de Saddan Russen, o Irã sob o regime religioso dos Aiatolahs – Komheini, Kamenei, etc, a Líbia de Kadafi, o Iêmen e o Boco Haram e por último o flagelo do ISIS, mais conhecido por Estado Islâmico, que não é estado e também não é islâmico.

Saindo desse rol de desgraças e olhando para a América do Sul, os caudilhos populistas Juan Domingos Perón e Cristina Kirkner, na Argentina, as ditaduras militares e a abertura democrática no Brasil que trouxe o ex-retirante pernambucano - Luis Ignácio, o Lula, espalhando-se como rastilho de pólvora pelo Continente, na esteira do índio boliviano - Evo Morales, do revolucionário e ditador venezuelano - Hugo Chavez e o ex-motorista de ônibus - Nicolás Maduro, o Mercosul, a Unasul, o Fôro de São Paulo e um punhado de organizações internacionais à serviço dos amantes do socialismo comunista pregado pelos irmãos Castro, em Cuba, em cujo território os governos Lula e Dilma Roussef enterraram bilhões de reais da economia do povo brasileiro. Até Barack Obama fazer pazes com Raul Castro e colocar uma pá de cal na combalida e decadente Cuba, ávida para receber as migalhas do turismo internacional, principalmente dos seus até então - maiores inimigos, os norte-americanos.

A figura do líder operário polonês Lec Walesa à frente do sindicato Solidariedade, inspirou Lula que, depois de dois mandatos consecutivos não queria mais sair do poder e, no desejo insano de continuar a fazer loucuras com o dinheiro do povo, trouxe sua fiel ‘companheira’ Dilma Rousseff, que dizem ter sido guerrilheira, mas que o que fazia mesmo era servir de isca para atrair os incautos para as ciladas dos verdadeiros guerrilheiros da era de chumbo no Brasil. Filha de imigrantes búlgaros, com uma vida envolta em sombras, mas que se desnuda agora, evidenciando sua irresponsabilidade e a falta de amor pelo Brasil. Essa turma foi responsável pela criação de um grupo que os ministros do STF disseram ser ‘uma organização criminosa criada para assaltar o poder e nele se perpetuar’, como se isso fosse possível, utilizando-se de todos os meios para furtar e traficar influência de forma que levou o país à bancarrota, e criou novos milionários e bilionários, à custa da desgraça do povo brasileiro.

Em 2016 assistimos à degradação total do PT, agora condenado, ainda que em primeira instância, por crimes de corrupção e desvios de finalidade, com seus membros maiores na mira da polícia e da Justiça.

O grande líder, aquele que criou o partido, com a ajuda da Igreja Católica e da CNBB, agora queda a Nação com a revelação das falcatruas que engendrou por toda a sua vida político-partidária. Que hoje vive com medo de ser preso pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal, sediada em Curitiba/PR.

Dilma apeada do poder por vários crimes de responsabilidade, briga ainda pelas mordomias do cargo que, por incrível que possa parecer, ainda lhe concede direitos de dispor de avião da FAB, morar na residência oficial do Presidente da República, o Palácio Alvorada, receber salário integral, ter à sua disposição dezenas de funcionários e ter todas as despesas do palácio e dos funcionários pagas com o dinheiro sofrido do povo brasileiro que ela enganou e traiu o tempo inteiro. E ainda por cima, financia por algum tempo, grupos de mamadores do erário, para fazerem manifestações e ocupações dentro e fora do país. Até quando? A máscara ainda não caiu? O povo atônito, vê e ouve pela TV e pelas mídias as barbaridades que a ‘quadrilha’ executou no país e fica sem entender. Um dia, quem sabe, a história haverá de contar toda a verdade!

Ricardo De Benedictis
Enviado por Ricardo De Benedictis em 18/05/2016
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