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"Os Homens de Preto"
"Os Homens de Preto"
"Os Homens de Preto tocando a boiada, vem vindo cantando, dando gargalhada..."
A citação acima, parte da canção "Os Homens de Preto", do grupo gaúcho "Os Gaudérios", retrata fidedignamente, a realidade brasileira hoje.
Sem mais reclamações, sabíamos que seria assim!
Tentamos impedir, lutamos, buscamos informações... acreditaram neles e nos instrumentos utilizados para iludir, especialmente a Rede Bobo, ops... Globo, infeliz aquele, aquela que ignora sua História, está condenado a repeti-la. Os fatos comprovam, mais uma vez se deixaram iludir.
Continuaremos denunciando as injustiças e maracutaias, movidos pela responsabilidade cidadã que não nos permite fechar os olhos, quiçá a boca, acovardar-se ou fazer de conta que nada está acontecendo...
Sim está, mas o povo foi avisado que institucionalmente estávamos órfãos e que o projeto que viria seria catastrófico para as políticas públicas de inclusão social, ainda assim, tudo seguiu o curso que os "Homens de Preto" haviam traçado.
Literalmente, os "Homens de Preto", pois trataram de excluir todas as mulheres dos ministérios e vangloriam-se ao publicizar: "a primeira reunião ministerial foi tranquila, rápida e objetiva porque não havia a participação de mulheres para discutir e alongar a reunião". O retrocesso vai muito além do governo Geisel, é retroceder à Idade Média. Sem maiores reflexões sobre o patriarcalismo, a discriminação, o machismo, o sexismo, aliás desconfio que esse foi o maior crime de Dilma, nasceu mulher. A pergunta que me faço, nem é a respeito do desconforto das mulheres que apoiaram os "Homens de Preto", ou as demais mulheres brasileiras... apenas tenho me perguntado, que valor tem suas mães, suas esposas e filhas?
Agora é ver para crer e de repente, perceber-se sujeito dessa História, conscientizar-se de sua condição social e fazer sua opção de classe. Outro dia virá, a História é cíclica... talvez aqueles e aquelas que conseguirem desvelar a cortina de fumaça estarão conosco construindo um novo amanhã...
E enquanto os "Homens de Preto" continuarem tocando a boiada do seu jeito, ao seu modo e conforme seus interesses, tentemos nos tornar uma boiada consciente, façamos nossa autoanálise e qualifiquemos nossas ações cotidianas, lembrando Freire " ninguém conscientiza ninguém, ninguém se conscientiza sozinho, as pessoas se conscientizam entre si, mediatizadas pelo meio".