Resposta aos Josés Marias
13/05/2016 17:28 - josé maria [não autenticado*]
Vc. usou os dizeres da Bandeira de Minas como título de sua postagem. Resolvi abrir para ver o que me esperava. O de sempre. É mais um coxinha alienado e manobrado pelos veículos de comunicação. E o que é mais sério, vc. não é nenhuma criança, nem mesmo um jovem. Minas é um estado de pessoas politizadas e cada vez mais eu me entristeço em saber que pessoas iguais a você continuam renegando um estado. Vc. não sabe o que diz, não tem lógica de raciocínio e só diz aquilo que vê na Veja e assiste no Jornal Nacional. Vc. é mais um golpista fascista que, como mesmo assumiu, nunca teve conhecimentos políticos. Vejas e Globos só existem porquê tem pessoas iguais a você para assisti-las ou ler. Vc. é muito bobinho e inocente. E o que é pior, nem dá mais tempo de mudar...
Para o texto: LIBERTAS QUAE SERA TAMEN (T5634557)
CARTA RESPOSTA AO COMENTÁRIO ACIMA
Bom dia
Meu caro irmão Jose Maria.
Hoje com mais tempo resolvo te responder. Quando falei de cegueira no texto Libertas quae será tamen, tive por motivação esta falta de querer pensar que vejo em algumas pessoas de meu relacionamento. Quando escolhi este título é por saber que existe uma outra tradução para ele que me fez pensar se nossos Inconfidentes não estavam prevendo que nossa liberdade seria tardia? Ou que diziam simplesmente Liberdade, o que será?
Concordo com você que Minas é um estado de pessoas politizadas e é isso que precisamos ter no Brasil. Quando me defino como apolítico é por ver que ainda estamos muito atrasados para votar conscientemente por achar que a liberdade do voto, no estágio que ainda estamos, será tardia. O voto é pessoal e intransferível e assim sendo ele é de cada um e não deverá ser influenciado por ideologias, fanatismos ou cegueiras, pelos quais temos como exemplo as guerras de contexto religioso que nos trás notícias como esta:
“Voz atribuída a Abu Bakr al-Baghdadi fala em 'pegar armas' no mundo todo.
'Não há desculpa' para muçulmanos não se unirem ao EI, diz gravação”.
Fanatismos só trouxeram desgraça ao mundo, pois ele nos tolhe o livre pensar. Não nos permite usar a consciência, faz com que nossa opinião não seja nossa e sim de alguém capaz de subverter a nossa liberdade individual. Será que os mulçumanos têm religião ao acreditar que Allah seria favorável a morte de inocentes. Se conversarmos com um deles certamente dirão que sim, é a isso que chamo de cegueira. Esta incapacidade de enxergarmos a diferença do mal e do bem.
Transgressões todo nós cometemos, mas de pequena monta, ninguém é preso por furar uma fila em bancos, no aeroporto ou na fila do salário família
Segundo o Aurelio, nosso velho pai dos burros,
“ transgredir
[Do lat. *transgredire, por transgredi.]
Verbo transitivo direto.
1.Passar além de; atravessar.
2.Desobedecer a; deixar de cumprir; infringir; violar, postergar:
Transgrediu a Constituição;
“Aceitava .... a reserva da amiga; quebrá-la, teria sido transgredir a sua própria regra.” (José Rodrigues Miguéis, Onde a Noite Se Acaba, p. 174). [Irreg. Conjug.: v. agredir.] “
Como vemos transgredir tem por sinônimo, postergar, daí talvez tardia seja a nossa liberdade.
Caro Jose Maria, assim que você se nomeia, apesar de seu comentário despropositado, ao meu ver, somos diferentes, vejo no fundo uma dose de carinho quando ao final você usa como definição de uma das “qualidades” a mim atribuídas, a de ser “bobinho”, que, quando de minha primeira leitura, me fez relembrar de um velho samba, coisa permitida pelos cabelos brancos que ainda não tenho, samba que hoje seria politicamente incorreto, as coisas mudam, que dizia “...as vezes quando varia uns são José Maria, outros Maria José...” Afinal são as mulheres que nos trazem ao mundo e de uma forma ou de outra, sempre nos dedicam seu carinho.
Fique em paz e pense que a liberdade é o bem maior de cada um de nós.
Geraldo Cerqueira