A CORUJA SOLITÁRIA
No trajeto de nossa caminhada diária, eu e minha esposa, vimos uma coruja no canteiro de uma rua e quando nos viu entrou em sua toca, em forma de curva, que ela mesma tinha cavado.
Com o passar dos dias ela foi ficando menos temerosa, mais mansa e já nos observava de mais perto, com tranquilidade.
Todos os dias ela estava lá guardando sua toca. Depois percebemos que não era uma coruja solitária e sim um casal, enquanto um saia para procurar alimento, outro ficava de plantão.
Depois de alguns meses, pela surpresa nossa, havia duas corujas, uma do lado da outra e no meio um filhote pequenino e bonitinho, que também ficava desconfiado com a nossa proximidade.
Como nesse local tem grama e quando ela cresce, funcionários da prefeitura vem cortá-la e, alguém que protege as animais fez um cercado com tela de arame, para a proteção da toca.
Hoje, esse filhote já cresceu, ficou adulto e foi fazer uma nova toca para morar com a sua companheira, abandonando seus pais.
Esse é o ciclo da vida.