Brasil Moderno, Lunáticos e o Teste de Franklin
Brasil Moderno, Lunáticos e o Teste de Franklin
Quem sabe um dia veremos fascinados um conselheiro dizer para o seu candidato:
- Então faça essa eleição ser entre o inteligente e o não inteligente, entre o engajado e o não engajado, entre o qualificado e o não qualificado.
O Brasil Moderno está sendo construído à revelia dos lunáticos. Veja alguns expoentes físicos e jurídicos: Olavo de Carvalho, Flávio Gordon, Modesto Carvalhosa, etc.
Colega, pode fazer nhenhenhé quanto quiser, ou você pega o bonde ou ficará a ver navios. A energia escura não é inteligente. Pelo contrário, é estúpida. Se o seu negócio consiste em agitar bandeirola do partido ao invés do país sua casa vai desmoronar mais cedo do que atinas.
Os lunáticos continuam na aposta de 900 mil aposentadorias federais custando o mesmo de 33 milhões de aposentadorias de pobres mortais. Isso não tem como perdurar por muito tempo.
A carga tributária do Brasil, no lançamento do Plano Real, montava em 27% do PIB. Hoje, decorridos 22 anos, a mesma carga tributária está no patamar dos 37%, com o agravante de que o PIB só encolhe.
Some-se a isso o dado de que cada ponto percentual no índice de desemprego significa a morte de 40.000 pessoas. Equação de gente séria, pouco divulgada e compreendida.
Começam a germinar no Brasil Moderno as sementes de uma cultura onde a vida de qualidade substitui status e a cooperação “nós” altera a demência competitiva “eu versus você”.
Apesar das aparências, os lunáticos vão perder território. É só uma questão de tempo que, dizem, está mais veloz do que nunca. Tudo progride, veja a China. Há 3.700 anos, na Dinastia Chang, quando um rei morria, os escravos eram decapitados. Os sortudos. Os de menos sorte eram enterrados vivos. Hoje existe repressão política. Isso é progresso.
A verdadeira tradução de uma pretensa vitória do mal consiste apenas num medicamento momentâneo necessário para abrir o caminho a fim de que a Luz traga mudanças muito maiores, mudanças que beneficiarão a muitos. Apenas confie. Confiar significa apoiar a noção de que Deus está no comando. Depois, fala sério, entender o que se passa no Brasil hoje reúne igual virtude de almejar correr as 500 milhas de Indianápolis montado num avestruz.
Mais dia, menos dia, algum corajoso subirá num caixote e dirá a plenos pulmões:
- Sabe o que vocês fazem, senhores do parlamento? Vocês pegam pessoas fragilizadas e deixam-nas à deriva.
Isso tem de acabar. Aposto que vai. As tentativas de causar divisão serão exterminadas.
Quando o jovem impressor e proprietário do The Pennsylvania Gazette em 1728, Benjamin Franklin, se deparou com um pedido de publicação de um cliente em seu jornal, ele achou o texto grosseiro e difamatório. Por um lado, o dinheiro do cliente significava sobrevivência. Por outro, violava seus princípios. Submeteu-se ao seguinte teste:
“Para determinar se deveria publicá-lo ou não, fui para casa à noite, comprei um pão de dois centavos na padaria, e com água da bomba fiz minha ceia; depois, enrolei-me em meu sobretudo, deitei no chão e dormi até de manhã, quando, com outro pão e uma caneca de água, fiz o meu café da manhã. Não senti nenhum inconveniente neste regime. Ao descobrir que posso viver dessa maneira, tomei a decisão de nunca prostituir minha impressora para fins de corrupção e abuso desse tipo apenas com o propósito de ganhar uma subsistência mais confortável”.
(Imagem: Cassell's Pigeon Book of Antique Prints)
Brasil Moderno, Lunáticos e o Teste de Franklin
Quem sabe um dia veremos fascinados um conselheiro dizer para o seu candidato:
- Então faça essa eleição ser entre o inteligente e o não inteligente, entre o engajado e o não engajado, entre o qualificado e o não qualificado.
O Brasil Moderno está sendo construído à revelia dos lunáticos. Veja alguns expoentes físicos e jurídicos: Olavo de Carvalho, Flávio Gordon, Modesto Carvalhosa, etc.
Colega, pode fazer nhenhenhé quanto quiser, ou você pega o bonde ou ficará a ver navios. A energia escura não é inteligente. Pelo contrário, é estúpida. Se o seu negócio consiste em agitar bandeirola do partido ao invés do país sua casa vai desmoronar mais cedo do que atinas.
Os lunáticos continuam na aposta de 900 mil aposentadorias federais custando o mesmo de 33 milhões de aposentadorias de pobres mortais. Isso não tem como perdurar por muito tempo.
A carga tributária do Brasil, no lançamento do Plano Real, montava em 27% do PIB. Hoje, decorridos 22 anos, a mesma carga tributária está no patamar dos 37%, com o agravante de que o PIB só encolhe.
Some-se a isso o dado de que cada ponto percentual no índice de desemprego significa a morte de 40.000 pessoas. Equação de gente séria, pouco divulgada e compreendida.
Começam a germinar no Brasil Moderno as sementes de uma cultura onde a vida de qualidade substitui status e a cooperação “nós” altera a demência competitiva “eu versus você”.
Apesar das aparências, os lunáticos vão perder território. É só uma questão de tempo que, dizem, está mais veloz do que nunca. Tudo progride, veja a China. Há 3.700 anos, na Dinastia Chang, quando um rei morria, os escravos eram decapitados. Os sortudos. Os de menos sorte eram enterrados vivos. Hoje existe repressão política. Isso é progresso.
A verdadeira tradução de uma pretensa vitória do mal consiste apenas num medicamento momentâneo necessário para abrir o caminho a fim de que a Luz traga mudanças muito maiores, mudanças que beneficiarão a muitos. Apenas confie. Confiar significa apoiar a noção de que Deus está no comando. Depois, fala sério, entender o que se passa no Brasil hoje reúne igual virtude de almejar correr as 500 milhas de Indianápolis montado num avestruz.
Mais dia, menos dia, algum corajoso subirá num caixote e dirá a plenos pulmões:
- Sabe o que vocês fazem, senhores do parlamento? Vocês pegam pessoas fragilizadas e deixam-nas à deriva.
Isso tem de acabar. Aposto que vai. As tentativas de causar divisão serão exterminadas.
Quando o jovem impressor e proprietário do The Pennsylvania Gazette em 1728, Benjamin Franklin, se deparou com um pedido de publicação de um cliente em seu jornal, ele achou o texto grosseiro e difamatório. Por um lado, o dinheiro do cliente significava sobrevivência. Por outro, violava seus princípios. Submeteu-se ao seguinte teste:
“Para determinar se deveria publicá-lo ou não, fui para casa à noite, comprei um pão de dois centavos na padaria, e com água da bomba fiz minha ceia; depois, enrolei-me em meu sobretudo, deitei no chão e dormi até de manhã, quando, com outro pão e uma caneca de água, fiz o meu café da manhã. Não senti nenhum inconveniente neste regime. Ao descobrir que posso viver dessa maneira, tomei a decisão de nunca prostituir minha impressora para fins de corrupção e abuso desse tipo apenas com o propósito de ganhar uma subsistência mais confortável”.
(Imagem: Cassell's Pigeon Book of Antique Prints)