Um dia, um Adeus

Foi em uma noite de frio como uma dessas qualquer que nos prende no quentinho de nossa casa, no quarto lendo um livro ou tocando violão, que recebi uma noticia inesperada,desesperadora, traumatizante para uma garota que tinha apenas 14 anos de idade. A musa inspiradora dos meus talentos havia falecido. Um choque, um arrepio, tristeza, amargura, não sei bem definir o que eu senti. Uma vontade inexplicável de cortar os pulsos e ver o sangue jorrar até desmaiar para aliviar a dor. Nunca vi a morte de tão perto, nunca havia perdido ninguém. Partiu sem dizer um Adeus. Simplesmente recebeu seu chamado e foi embora, sem um pingo de consideração por mim que tanto a amava. Nesse dia o céu voltou a brilhar mais forte pois havia ganhado mais uma estrela. Uma esrela que ainda vivi dentro de mim e sempre viverá. A partir desse dia fúnebre descobri a dor da perda.