Num futuro não tão remoto
Os livros queridos, humildes, estão saindo das estantes, das bolsas, e das bibliotecas. Estão sendo digitalizados. São agora bits e bytes pairando suaves no ar. Quero dizer, nas nuvens. É o que dizem. Não podemos mais apalpá-los, pegá-los, cheirá-los, como fazemos com as criancinhas que adoramos. E não são só os livros. As pinturas também, as partituras, tudo. Nossos documentos, nossos dados, nossas vidas. Até nossa intimidade, às vezes, inusitada e fortuitamente acaba indo para... as nuvens. Décadas atrás tudo isso seria um absurdo até num conto de ficção científica.
E agora me pergunto, daqui a alguns séculos, o que será? Estarão nossas mentes, nossos corpos, transformados em pulsos quânticos e guardados em cristais transcendentais? Serão nossos genes programados, reciclados e instalados em fantásticos, futurísticos, robôs?
Será, então, que nossos corpos e nossas almas vão, então, fundir-se num divino e admirável amálgama?
Será, então, que a Ciência vai finalmente se encontrar e fazer as pazes com Deus?
oOOOOOo
À procura de Lucas
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