TSC, TSC, TSC
O presidente do Instituto Internacional de Estudos de Direito do Estado, Fábio Osório, indicado pela oposição para defender o impeachemet na Comissão Especial, disse que o ' dolo' da Presidenta foi um 'dolo ideológico', que os 'métodos de governar' podem ser considerados assim.
Isso deve fazer parte do 'conjunto da obra' de que tanto a oposição fala para creditar crime de responsabilidade a Dilma Rousseff, na falta de algo mais consistente.
Não precisa ser jurista para entender que uma lei publicada hoje, não pode retroagir a ontem. Os defensores do impeachment, na Comissão, divagam sobre temas que não estão no pedido, assuntos que não fazem parte da razão do processo.
A acusação são duas: Os créditos suplementares sem autorização do Congresso, e o atraso no pagamento do empréstimo ao Banco do Brasil para pagamento de programa agrícola.
Qualquer pessoa que não vive aqui e sabe que o impeachment é muitíssimo sério, avaliaria: - ‘A Presidenta tomou esses empréstimos e abriu uma conta no exterior, ou repassou a verba para os cofres de seu partido’.
A banalização do impeachment só faz crescer a gordura do golpe. A Presidenta não se beneficiou de nada, tanto que nada se prova apesar de tanto se procurar. Está havendo excesso de rigor de uma gente que possui contas no exterior, que responde a inquéritos e com investigações em curso.
O 'conjunto da obra' é que estão todos unidos em tirar do poder alguém que não é corrupta como eles, que 'pedala' pelo Nordeste e não só nas ciclovias condenadas do sul e sudeste; que carrega o peso da misoginia, mas que tem o apoio das mulheres 'torturadas' por uma sociedade sexista.
Ricardo Mezavila.