Caindo na real

Sei que faz parte da natureza da gente os "arrancos"de importância nesta, o frenesi,as explosões e os rasgos riídículos de demonstrar algum poder que não temos. Quem nunca foi tentado a ostentar uma importância que não tem? Todos fomose cedemos, uns mais outros menos, tá? Quem, por exemplo, num maumomento, não foitentadoa usar com alguémhumilde a expressão oidosa: - Você sabe com quem tá falando? Todosjá rangemos osdentes cpm um ódio grartuito, por causa de uma vaidade ferida, por não ter sido reconhecida a npssa insignificante importância.

É natural mas é ridiculo paca. Mais que ridículo é uma falta grave. Admito que já pisei diversas vezes na bola, e sou conhecidocomo algué, da massa, popular, humilde, mas...piseisim na bola.nanquei o bambambã, mesmo abendo que sou apenas sujeitosemnenhuma importância. Hoje, véio, doente, liso, nãoreedito mais esses absurdos, mas de vez em quandovem a tentação. Não sou mentiroso.

Agora caindo na realsou é alvo das gozações, hoje mesmo quando fuicomprar macxeira na calçada do supermewrcado, um sujeitinhodisse quando eu ia chegando,"lá vem o véio comunistão".Só fiz rir.Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 02/05/2016
Código do texto: T5622798
Classificação de conteúdo: seguro