CONSCIÊNCIA.

Olhar para o exterior e caminhar para dentro de si. Lá está a consciência recolhida pelo amor semeado nas forças que formam a natureza.

A paz da vida envolvida na leveza de ser vincula-se ao amor incondicional atrelado à liberdade de compreender e aceitar que todos são livres.

Somente a consciência de cada um pode trazer essa paz tecida pela liberdade que desconhece o ódio ou a discriminação e festeja o amor, sempre, em qualquer lugar, em qualquer circunstância, em qualquer pessoa.

O mundo será o mesmo sempre, com os que estão de olhos abertos para verem o mundo, e mergulharem em seus interiores onde reside amor que o mundo lhes oferece.

Nenhum embate traz paz, decorre de causa e efeito. Nenhuma paz sem consciência é obtida. Nenhuma parcialidade ou partidarismo deve disseminar, produzir ou praticar princípios que tragam divisões. O que divide perde a força. Teríamos assim um legado da divisão pelo ódio.

A consciência é amor. Em regra o pai ama o filho, e não lhe fará mal, o filho é seu interior, seguimento de sua vida abraçado pela vida e volta sempre à casa do pai.

É assim o interior e o mundo. O mundo nos concede a natureza para que sejamos amor. Mesmo na repreensão do ensinamento o amor se faz presente ao filho. Não há ódio, mas amor, embora haja repreensão.

Ninguém mudará o curso das consequências ocorrentes, como agora no Brasil, isto não deveria, ainda que difícil e praticamente impossível, tornar esquecido que somos consciência, o maior altar humano, e nosso interior deve ser cultivado.

Nunca se resolveu pelo ódio os conflitos humanos, mas pela paz, na mesa consequência das aproximações. A paixão acaba e passa, o amor permanece por ser nossa consciência interior.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 01/05/2016
Reeditado em 01/05/2016
Código do texto: T5621884
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