Para ninguém, todo mundo, ou alguém, ou você, ou eu...
Para ninguém, todo mundo, ou alguém, ou você, ou eu...
Há opiniões e reflexões que deveriam ser escritas em papel higiênico (sujo) e depois servir de guardanapo para limpar a boca que proferiu. Evitaria, dessa maneira, que sentíssemos o fedor das palavras mal selecionadas e discursos apedeutas com interesses prenhes de vieses.
Mas, cada um tem o direito e até o dever de se expressar; o difícil é sorver sem regurgitar, em seguida, a inversão semântica e os valores petrificados.
Apoio toda forma de opinião, entretanto, os ouvidos não são latrinas para dejetos e restos de ideologias.
O importante é falar! Mediocridade e superficialidade sustentam o senso comum, lido no pueril e estudado nas escrivaninhas do vazio discursivo. Tudo é um sofisma, contudo, com suas certezas. Pode? Pode!
Todo aquele que sabe soletrar a vida e borrar no mundo os seus rascunhos criativos ( há criatividade em tudo; até nos borrões de ideias), feitos à revelia da cognição reflexiva, entende e é até graduado. O idiota, hoje, é escolarizado!
Respeitar a inteligência ao avesso ( néscio), é compreender o direito de falar e ouvir( Ouvir? Ler? É difícil, muito difícil!); porém, compreender é de arrepiar os cabelos de um calvo.
Logo, escrever é falar duas vezes. Por isso, é melhor usar um enxaguante bucal e tomar um laxante, antes de vociferar o excremento que povoa as ideias e inspirações que permeiam a cabeça.