QUE COISA!
Coisa pode dizer muito, pode ser abrangente, pode também nada dizer. Uma palavra que faz parte do nosso dia a dia, que atingiu dimensões tais que engloba muita coisa. Eu disse "muita coisa"? Pois é, aí está a coisa. Uma palavra que substitui todas as outras, usada especialmente quando não conseguimos outro vocábulo para definir a coisa. E de coisa em coisa, como diria o Tiririca, vamos "coisando", ficamos "coisados" e é uma coisa só! Ou seria uma coisação total? Fazendo um parênteses: até agora o corretor ortográfico só sublinhou "coisação"!
Dá para rir, sim. Porque chorar pelas coisas que acontecem, dói! E a coisa assume uma proporção tão grande que define até sentimentos. Saiu do concreto e virou um substantivo abstrato. Substantivo esse que se transforma em adjetivo ao substituir sensações. Eu posso sentir uma coisa que não sei explicar; posso sentir uma coisa no peito que não sei definir; posso sentir uma coisa no estômago que não é fome. E de coisa em coisa, enchemos o coração, a alma, o peito, o estômago. O problema é tentar se livrar da coisa! Se é indefinida, que armas teremos que usar para destruir essa coisa? O que é palpável é mais fácil. O inexplicado nem Freud explica.
A bem da verdade vou parar com essas coisas todas, não sem antes dizer que cheguei à conclusão que "coisa" tornou-se a palavra mais usada da Língua Portuguesa. Que coisa!
Giustina
(imagens Google)
Coisa pode dizer muito, pode ser abrangente, pode também nada dizer. Uma palavra que faz parte do nosso dia a dia, que atingiu dimensões tais que engloba muita coisa. Eu disse "muita coisa"? Pois é, aí está a coisa. Uma palavra que substitui todas as outras, usada especialmente quando não conseguimos outro vocábulo para definir a coisa. E de coisa em coisa, como diria o Tiririca, vamos "coisando", ficamos "coisados" e é uma coisa só! Ou seria uma coisação total? Fazendo um parênteses: até agora o corretor ortográfico só sublinhou "coisação"!
Dá para rir, sim. Porque chorar pelas coisas que acontecem, dói! E a coisa assume uma proporção tão grande que define até sentimentos. Saiu do concreto e virou um substantivo abstrato. Substantivo esse que se transforma em adjetivo ao substituir sensações. Eu posso sentir uma coisa que não sei explicar; posso sentir uma coisa no peito que não sei definir; posso sentir uma coisa no estômago que não é fome. E de coisa em coisa, enchemos o coração, a alma, o peito, o estômago. O problema é tentar se livrar da coisa! Se é indefinida, que armas teremos que usar para destruir essa coisa? O que é palpável é mais fácil. O inexplicado nem Freud explica.
A bem da verdade vou parar com essas coisas todas, não sem antes dizer que cheguei à conclusão que "coisa" tornou-se a palavra mais usada da Língua Portuguesa. Que coisa!
Giustina
(imagens Google)