CARTA AO AMIGO.
Bernard por ser tema sempre atual, ao invés de comentar seu artigo fiz esta pequena crônica.
Só subsistem integralmente as escolas impregnadas de liberdade. O maior bem humano depois da vida, a liberdade, ou mesmo maior, pois vida sem liberdade não é vida. Nisto a soberania como pessoa.
Quer que fique claro e verdadeiro um princípio ou uma doutrina? Permita que fiquem sob as asas da liberdade.A liberdade é a mãe da verdade. Por quê? Só assim se pode ver em concretude o que representam e quais suas eficácias.
Se ainda persistem ideias que militam contra posições universais de liberdade isto ocorreu pela própria ausência de liberdade.
Faz pouco tempo o Partido Comunista era proibido no Brasil. Deixou de ser, e qual sua expressão representativa? Nada numericamente significativo, quase inexistente diante dos outros partidos. Se existem cartilhas e fomentos em escolas rurais e assentamentos isto não implica em maiores preocupações. Não é possível erradicar ideias e convicções das pessoas. Assim, creio.
Esse braço radical do socialismo perdeu força onde era a máxima força e só resiste como uma vacina residual e frágil,tendente a desaparecer, lutando sem forças contra o desaparecimento, entre pobreza e desencontros, emparedando seus nacionais em reduzidos rincões, chamemos de ilhéus, como em Cuba. Tudo por medo da liberdade cuja restrição professa e restringe, e que se praticada, liberta a liberdade, mostrando o desvalor da ideia de sua ausência, como ocorre e a memória repercute seu desfazimento.
De resto pulverizada a ideia em grandes gigantes, em cenários como a China. Por quê? Por admitir ser liberal, ao menos de forma mercantil. E o que é a sociedade senão e mais mercancia?
O que não tem fundamento por restringir a liberdade não consegue ficar de pé muito tempo, é a história. Contra o fato não há argumento. Pura logística.
Aos que restam insepultos que vaguem com com suas ideias já sepultadas. Muito bom seu articulado Bernard, esclarecedor.