BRASIL, MEU PARTIDO E DEMOCRACIA, MINHA BANDEIRA

Comentários no link http://carloscostajornalismo.blogspot.com.br/2016/04/brasil-meu-partido-e-democracia-minha.html

BRASIL é o meu partido. DEMOCRACIA com sucessão de administradores no comando do país é minha bandeira. Ela pode e deve continuar a ser nas cores verde, amarela, azul e branco, mas não tenho medo de outras cores. Pode ser de cor preta, desde que a DEMOCRACIA seja preservada, os partidos continuem se sucedendo no poder. Todos os partidos são bons e não prestam porque conseguem prometer tudo e fazer muito pouco e, além disso, são resultantes de uma sociedade que gosta de levar vantagem em tudo! Se a sociedade não mudar formas de ver, de perceber o que é bom e fazer a separação do que seja ruim, nada mudará. Mudará só uma sigla partidária que não governa bem, mas será que o que virá fará melhor, com vários políticos do PMDB sendo investigados pelo STF. Trocar um partido por outro que já que não deu certo no comando do país, é pior do que ajudar o Brasil e continuar com todos os órgãos funcionando de forma democrática e mudando democraticamente pelo voto nas urnas.

Durante o regime de exceção no comando do Brasil, não me arrependo das vezes que caminhei rumo ao setor de censura da Polícia Federal na Avenida Constantino Nery e liberar os trabalhos literários que pretendia publicar em livros, só para receber o carimbo LIBERADO em todas as folhas. . Algumas obras foram liberadas totalmente; outras, com restrições e pedido de retirada de palavras. Tinha que fazer tudo de novo e fazia. Os que não eram liberados pela censura federal, não me foram devolvidos. Mas foram poucos. Um deles, foi censurado totalmente porque acharam que não podia ter na capa duas bandeiras brasileiras estilizadas e enterradas na areia de uma praia imaginária. Tinha por título “SEM PATRIA/SEM BANDEIRA”, com a frase “a pátria não é aquele onde necessariamente se nasce; mas aquela que nos permite viver com dignidade e respeito”. Como a censura federal entendia muito pouco ou quase nada do que fazia, devem ter entendido que era uma crítica à frase do general presidente Ernesto Geisel, “Brasil, ame ou deixe-o”, quando muitos o deixaram mesmo e foram residir no exterior!

Ao depositar o voto por obrigação na urna, levo em conta algumas coisas: excluo os candidatos que prometeram o que já está contemplado no Artigo 5º da Constituição: direitos sociais. Não considero ético prometer o que já existe. Prometer o que já existe é um direito e atitude não muito ética de todos, mas não terá o meu. Voto conscientemente em políticos de qualquer partido, até nos do PT. Todo partido político é parte da sociedade apodrecida, que compra e paga alguém para guardar vagas em filas de hospitais, bancos, que usa “rapidinho” estacionamento privativo para portador de necessidade especial, fura sinal de trânsito só porque não tem guarda de trânsito olhando, enfim. No Partido dos Trabalhadores como em todos os outros, existem ótimos, ruins e péssimos políticos. Fazer ou não fazer cumprir o que já é de direito da sociedade, dependerá dos movimentos sociais, das conveniências e condições econômicas do país. Todos os partidos políticos são originários dessa sociedade corrupta e corruptora que nem sabe que é ou não deseja admitir que também seja, mesmo que indiretamente; se souber, talvez faça de conta que não sabe.

Nenhum partido político que chega ao poder deseja errar; erra, por ter tentado acetar. Quem nunca errou é porque nunca tentou fazer alguma coisa, ou nunca fez nada!

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 26/04/2016
Código do texto: T5617273
Classificação de conteúdo: seguro