Julgamento

Você já percebeu o quanto julgamos o nosso próximo? Julgamos não só o nosso próximo mas a nós mesmos.

Por exemplo, dizemos assim: Como é bom um abraço sincero. Já introduzimos aí o nosso julgamento. O abraço tem que ser verdadeiro? Não pode ser um abraço? Para ser um abraço, tem que ser verdadeiro e sincero?

Temos que nos desprender dessa carga que nos atormenta a alma, o julgar. Alguém nos deu essa tarefa? Estamos preparados para exercer essa função de Juíz? Muitas almas entram no caminho da auto destruição por receber uma pecha, um julgamento.

Considero o julgar, um dos piores impecilhos para exercermos a nossa potencialidade de filhos de Deus. O que será que vão pensar? Temos medo, nos encolhemos, nos apequenamos diante da possibilidade de receber um selo, de sermos rotulados.

Esse ato de julgar é tão entranhado em nós, seres humanos, que estirpá-lo de nossa vida tem que passar por uma análise cuidadosa e atenta de tudo que fazemos, pensamos e principalmente expressamos.

Devemos abraçar mais, elogiar mais, expressar o nosso amor por palavras escritas e faladas. A nossa atenção ao nosso próximo será suficiente para mudar o mundo para sempre.

Humberto Manhani
Enviado por Humberto Manhani em 26/04/2016
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