Shakespeare era 23!

Boa tarde de domingo meus caros 23 fiéis leitores e demais 36 que, quando não há algo de podre na Dinamarca, passam por aqui para um ser ou não ser literário.

Eu não publiquei essa crônica na sexta-feira de propósito, pois iria publicá-la ontem, dia 23 de abril, data exata dos 400 anos da morte de Shakespeare. Então acumulei atividades para o sábado e resolvi tirar uma soneca pela tarde e o alarme do relógio não despertou... Desculpa furada essa, né? É, mas é verdade, fazer o quê. Perdi uma grande oportunidade. Como diz Rumpelstiltskin, "toda magia tem o seu preço", e o meu foi cair nos braços de Morfeu e perder a oportunidade histórica de fazer um texto sobre Shakespeare na data exata de um dos centenários de seu falecimento. Agora, só nos 500 anos dele, quando nenhum de nós estará vivo e ele continuará morto, mas, por certo, ainda lembrado e, nós, por certo, esquecidos.

Bom, mas vamos a Shakespeare. Todo mundo sabe quem foi Shakespeare, não vou perder tempo com biografia, só com um detalhe que nos é interessante verificar e destacar: há certa controvérsia, entretanto é aceito pela maioria que ele nasceu e morreu no mesmo dia: 23 de abril de 1564 e 23 de abril de 1616. E vocês sabem, não é mesmo? Principalmente vocês que fazem pare dessa elite intelectual de extremo bom gosto literário: os meus 23 fiéis leitores. 23, o nosso número. E Shakespeare era 23! Não era filiado ao PPS (até porque o PPS não existia naquela época), mas era 23!

E claro que não é coincidência! É um sinal dos deuses da literatura: nós estamos sintonizados numericamente com o que há de melhor e mais genial na literatura mundial. Não sou dado a humildades, isso é bobagem, quando a gente é bom como nós somos, a gente tem de reconhecer e propalar isso aos quatro cantos do mundo! Isso se o mundo tivesse cantos, claro, mas vocês me entenderam.

Podem até chamar isso de megalomania literária, mas cuidado: inveja mata, como bem o sabem Otelo e Desdêmona. “Oh, tende cuidado com o ciúme. É um monstro de olhos verdes, que zomba da carne de que se alimenta” - já avisara Iago! (Ah, cuidado com a Bruna Lombardi, caro J Estanislau!)

E os sinais não param poa aí, meus caros 23 e 36 (que é 23+23). Shakespeare foi casado com Anne Hathaway. Óbvio que não é a atriz estadunidense que ganhou o Oscar de atriz coadjuvante em 2013 por Os Miseráveis, mas sim a Anne Hathaway que casou com Shakespeare e faleceu em... em... 1623! Nada é por acaso nessa vida, tampouco na literatura.

Bom, agora que eu já inflei o meu ego de autopromoção e fiz vocês se sentirem a nata dos leitores do Recanto, o que consiste numa verdade incontestável de acordo com os sinais literários acima expressos, vou tirar novamente uma sonequinha que, mais tarde tem Grêmio x Juventude pela semifinal do Gauchão, o campeonato mais difícil do mundo segundo o Silva, meu amigo aí do Sul do Brasil. Espero que o relógio do celular, dessa vez, desperte.

Até sexta que vem, meus caros 23 shakespeareanos fiéis leitores.

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Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.

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(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013: "23/10/2013 00:18 - Giustina

Oi, Antônio! Como hoje não é mais aquele hoje, acredito que não estejas mais chateado... rsrrs! Quanto ao teu blog, sugiro que continues a divulgá-lo, afinal, numa dessas tu lembras tua senha... Grande abraço".)

Antônio Bacamarte
Enviado por Antônio Bacamarte em 24/04/2016
Reeditado em 24/04/2016
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