O BRASIL PASSO A PASSO

O BRASIL PASSO A PASSO

Repleto de riquezas, mas extenso e distante, o Brasil era um desafio administrativo para os portugueses. Com o objetivo de tomar posse, explorar e defender o território brasileiro, Portugal deu início, no século XVI, à montagem da estrutura administrativa colonial. Primeiramente, dividiu a colônia em capitanias hereditárias e, mais tarde, aprimorou o sistema, criando o Governo-Geral. A regulamentação do sistema era feito por meio dos documentos Carta de Doação Foral. O donatário aplicava a Justiça e podia doar sesmarias (fazendas) e cobrar impostos relativos, à agricultura e à exploração dos rios. Sem recursos financeiros nem humanos para empreender uma ocupação em grande escala na colônia, o rei dom João III decidiu, em 1534, dividir o território brasileiro em 15 faixas de terra, as capitanias hereditárias.

O direito de administrá-las vitalício e hereditário era dado aos donatários. Das 15 apenas Pernambuco, efetivamente, prosperou, favorecida pela produção açucareira. Outras, como São Vicente, acabaram desenvolvendo uma economia de subsistência. Na época dos governadores gerais eles coordenavam a defesa, cobrava impostos e incentivavam a economia. Isso aconteceu em 1548, com o fracasso das capitanias hereditárias e o aumento das investidas estrangeiras na colônia. Embora o Governo-geral tenha sido implantado após as capitanias, ele não as substituiu. A ideia era impor uma centralização política, o que funcionava na esfera militar, mas não se refletiu no dia a dia, em razão da falta de estrutura de transporte e comunicação.

Boa parte do poder, de fato, era exercida pela Câmara Municipal. Os principais governadores gerais foram Tomé de Sousa e Mém de Sá. Após a morte de Mem de Sá, em 1572, Portugal dividiu o território nos governos do Norte e do Sul. Em 1621, fez nova divisão foram criados o Estado do Brasil, com capital em Salvador, e o Estado do Maranhão, com capital São Luis, que, em 1751, passou a se chamar Estado do Grão – Pará e Maranhão, com sede em Belém. Estamos inserindo essas nuanças para mostrar como foi meio tumultuada a história do Brasil até chegar aos dias atuais. Em 1780 e 1777, veio à administração Pombalina, com o Marquês de Pombal. Foi o primeiro ministro português durante o reinado de dom José I.

Nessa época Portugal passava por uma forte crise econômica, resultante, entre outros fatores, do início do declínio da mineração no Brasil e da dependência econômica em relação à Inglaterra. Suas medidas visavam melhorar a economia de Portugal, reduzir a dependência em relação aos ingleses e eliminar o poder dos jesuítas. Para isso, ele reorganizou a administração do Brasil e intensificou a exploração sobre a colônia. Eis as medidas: Criação de Companhia de Comércio, Instituição da derrama (cobrança de impostos atrasados sobre a região mineradora, Estímulo à produção do algodão no Maranhão, Expulsão dos Jesuítas e instituição de ensino laico (desvinculado dos religiosos), Emancipação dos índios, Transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro (para aumentar a eficiência no controle sobre a entrada e a saída de produtos e riquezas).

Fim das capitanias hereditárias. As medidas introduzidas por Pombal foram fundamentais para o início dos movimentos de contestação ao colonialismo no Brasil. Depois vem o período do rapto das fortunas. São pequenos detalhes sobre parte de nossa história que faremos contraponto com o que acontece hoje. Vejam o absurdo. “Quem quer dinheiro? Quem quer cargo? Dilma está usando o dinheiro do povo para benefício próprio: livrar-se do Impeachment”. Dilma encurralada se curvou às piores práticas políticas para permanecer no poder. Lula entra na roda. O Ministério Público Federal vai acrescentar mais um investigado à denúncia contra Delcídio do Amaral e André Esteves por suspeita de atrapalhar a Lava-Jato. O membro do grupo é o ex-presidente Lula.

Seu depoimento a procuradores da Lava-Jato, sobre o anexo 2 da delação premiada de Delcídio, intitulado “Lula foi o mandante dos pagamentos à família Cerveró”, não convenceu os investigadores, que querem levar adiante o processo. O Brasil está fechando para balanço! Últimas boquinhas! Corra! Liquidação total com direito a promoção e descontos. Para evitar esta liquidação do governo, Dilma faz uma liquidação de cargos e abre estupenda queima de estoque, oferecendo posições ao baixo clero da Câmara parlamentares como Macedão e Chapadinha já aderiram e viraram o voto contra o impeachment. O deputado Macedão agora nos dois lados do balcão: contratante e contratado. Barganha inédita.

O parlamentar paranaense, depois de ganhar o comando de uma superintendência do INCRA e virar o voto contra o impeachment.” Nunca. Ganhei nada. Agora que me oferecem, eu não posso deixar de aceitar”. (se vendeu). Perto do fim. Parlamentares comemoram a recomendação do relator: abrir processo de impeachment conta Dilma. O fim está perto. Janot recomenda que o ex-presidente Lula seja impedido de virar ministro. Aécio Neves, de início, recorreu ao TSE pedindo a cassação da chapa Dilma-Temer e a posse do segundo colocado nas eleições. No caso, ele. Agora, quer impeachment. Marina Silva desenrolou a bandeira do “Nem Dilma, Nem Temer: nova eleição é a solução”. Ela lidera as pesquisas eleitorais. No caso, a solução é ela. E no País? Quem Pensa? De repente, surgem mil ideias para uma saída da crise: eleições gerais, renúncia coletiva, plebiscito, impeachment. Só preste atenção em quem propõe o quê? (Fonte: Revista Veja). Michel Temer:- Cioso do seu silêncio e discrição, diz que eleição geral é um “jeitinho” fora da Constituição e defende o impeachment. No caso, a sua posse. Renan Calheiros: Aliado de Dilma gostou da ideia de eleição geral, depois plebiscito sobre o assunto. Assim, quer confundir, o que, no caso, ajuda Dilma.

O Ministro Gilmar Mendes deu três entrevistas em cinco dias. Data Venia, Assim é demais. Outra vez, os ministros Gilmar Mendes e Marcos Aurélio Mello, decidem ser eloquentes fora do tribunal. Marco Aurélio concedeu outras três entrevistas no, mesmo período, precisa tanto? Tolerância zero. Para Davigo, a pequena corrupção deve ser combatida com vigor, “Parafraseando o Evangelho, o servo que não é fiel no pouco nunca será fiel no muito”.” As moscas venceram”. Na Itália, o combate ao Propinoduto ficou pela metade, e o país ainda é um dos mais corruptos da Europa. O juiz Piercamillo Davigo, da Operação Mãos Limpas, relembra a ação dos políticos para desequilibrar os inquéritos e arruinar as condenações. “Apenas a ação policial pode fazer a corrupção vir à tona”, diz Davigo”.

A despeito dos milhares de condenações, a Itália permanece entre os países mais corruptos da Europa. Os implacáveis Colombo, D’Ambrósio e Del Pietro todos de mãos limpas, em 1992. Gherardo Colombo, um de seus colegas na Mãos limpas, desenvolveu, com o passar do tempo, um ceticismo sobre a capacidade da Justiça para, sozinha, acabar com a corrupção. Sem ajuda de outros órgãos ligados a justiça, jamais será possível debelar a corrupção em qualquer país do mundo. A justiça italiana é considerada uma das menos efetivas da Europa. Em alguns aspectos, é mais lenta até do que a brasileira hoje. Grito novo na rua. “Que se vaiam todos. OS “Nem-Nem”. Nem “coxinhas”, nem “mortadelas”, manifestantes empalmam a bandeira “Fora Todos”, querem a saída da Dilma, mas também de Temer, Cunha, Renan e os descambau.

A mão amiga. Os honorários do advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, são um fenômeno. Só na Fecomércio do Rio de Janeiro, levou nada menos que 18 bilhões de reais em um ano. Recibo de pagamento de Diniz a Teixeira cifras milionárias para atuar numa única causa. A esquerda tomou o lugar de bandido, a direita não tem mocinhos. A lenda e a obra. Com a lorota de implantar um “Projeto Social” que na realidade jamais existiu, o método do trio Lula, Dilma e PT, depois de trezes anos em Brasília, só conseguiu apresentar ao pais um governo que incomoda a todos, mas é especialmente esmagador para os mais pobres. “Não há força humana capaz de por no “Projeto de Lula uma melhoria real da educação”.

Com ou sem pedaladas. O ministro Nelson Barbosa pede ao Congresso autorização para gastar ainda mais. O governo repete seus erros. Na tentativa de criar uma agenda para destravar a economia e sair das cordas, o governo abre mão dos ajustes dolorosos em suas contas e aprofunda o déficit publico. O efeito é previsível: explosão da dívida federal. Cofre aberto: Resultado fiscal primário (receitas menos despesas, exceto o gasto com juros) previsto para 2016, em bilhões de reais. Mais 24(meta comercial) -97(meta proposta). (Fonte: Ministério da Fazenda). Sem ação. Graça Fortes: ex-presidente da estatal, suspeita de omissão. Pedaladas petrolíferas. Pois é, agora se revelou que a Petrobras já sabia que seus investimentos não dariam rentabilidade prevista. Contrate vergonhoso.

O vazamento de 11,5 milhões de documentos de um escritório de advocacia no Panamá revela o vínculo de autoridades de mais de cinquenta países com empresas abertas em paraísos fiscais, e expõe quanto à sucessão de escândalos anestesiou os brasileiros para a conduta imoral de seus políticos. Devido os escândalos de corrupção tudo no Brasil está sucateado. O social não funciona a contento, pois educação, saúde e segurança inexistem e o saneamento básico improdutivo faz com que a população brasileira sofra com inúmeras doenças. Muitos rios, riachos e córregos estão sujos, contaminados. As rua e avenidas das grandes cidades a sujeira é uma só. É preciso que os governos cumpram as suas missões, pois só assim, através do bom exemplo, a população aprenderá a sua missão de bom cidadão cuidando da cias cidades como cuidam das suas casa.

O Mensalão do Impeachment. Sem constrangimento, o governo volta a usar dinheiro público para comprar deputados, desta vez para evitar o afastamento da presidente Dilma Rousseff, com essa prática, já condenada pelo STF, compromete o futuro do Brasil. A turma do feirão de cargos. Valdemar Costa Neto, Leonardo Picciani, Lula, Ciro Nogueira e Gilberto Kassab cuidado com eles, pois são traíras. Movimento Uip continua atendendo em sua clínica, em São Paulo. Com quase 40 anos de profissão, diz que nunca viu uma corrida tão grande por vacinas contra a gripe como a que acontece agora. A saúde vai piorar”.

No momento em que quatro epidemias assustam o País, infectologista diz que falta continuidade nas políticas públicas e afirma que, como um ministro a cada nove meses, não há como encaminhar nada. David Uip diz: ““ A Zika tem um fator dramático que é a síndrome de má formação do recém-nascido. Mas, acho que será um furacão e vai passar”. “Estou no cargo de secretário de estado há dois anos e sete meses e já passei por três ministros o atual, Marcelo Castro. Não dá. Se continuar do jeito que está à saúde vai estagnar e a população vai sofrer demais. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI-DA ACE- DA UBT-JORNALISTA-MEMBRO DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 23/04/2016
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