ZÉ GONÇALVES LANÇA LIVRO SOBRE CANUDOS
O nosso conterrâneo José Gonçalves como extreante escritor e ensaísta, traz aos leitores um novo Livro e de sua autoria, que vem com o título de CANUDOS “Uma Villa Florescente e Rica”, o autor desse Livro, chama-se José Gonçalves do Nascimento, do município de Monte Santo Bahia. Também foi palco dos acontecimentos e atos de bravuras dos militares do Exército em 1897, com A Guerra de Canudos. Por isto o Livro , é um ensaio, com citações, comentários baseados em outras fontes, isto é, feito, análises de Livros de escritores de nomes e renomes, alguns saudosos e outros vivos. Mais há divisões em 05 capítulos, como iniciou-se os conflitos antes da Guerra contra Canudos, boatos, opressões de fazendeiros, de políticos, da Justiça que atuava contra, o poderio da Igreja Católica, entre intrigas e ofensa a Antonio Vicente Mendes Maciel, Conselheiro. A luta pela Terra é citada nesse Livro, os migrantes da Bahia e Sergipe , chegavam a Canudos de 1893 a 1897, em pleno Conflito da Guerra “dos Canudos”, a linguagem desse Livro é agradável, não refere uma obra Literária e nem de ficção, fala da comunidade de Belo Monte Canudos, naquela época tinha escola particular em Belo Monte, mais haviam responsáveis pela comunidade sertaneja, destacavam-se Antonio Pajeú, Antonio Vila Nova e Honório.
Na minha opinião, Canudos de Antonio Conselheiro, os seus defensores, ainda acha-se em pleno século XXI, o José Gonçalves que diretamente escreveu em Canudos “Uma Vila Florescente e Rica”, era um vilarejo no final do século xix, PARA COMPLETAR-SE Canudos foi plural. Mais não foi compreendido por uma Elite inesciente, portanto Canudos e Conselheiro sofreu calúnia pelos farsistas de ambos os lados, chegando-se a causa da Guerra em Canudos. Mas toda região sofreu perseguição e a vila de Monte Santo em 1896 e em 1897, serviu até de 2ª Base de Operações para o Exército, que usou as Expedições e Canhões contra aqueles camponeses rurais, esses entendiam-se da agricultura e da criação de caprinos no Semiárido do Sertão de Canudos.
Eu tenho estudado este vergonhoso Massacre e quero refleti aos leitores interessados em fatos históricos, onde as versões de alguns autores desprezaram as fontes orais; para não comprometerem-se ao escrever e publicar a verdade de Canudos. Orientado por aquele peregrino Antonio Conselheiro que queria dias melhores para os Sertões.
Entretanto Gonçalves em seus artigos impressos em seu Livro, denuncia os descasos no Brasil 100 anos depois da Guerra de Canudos , em 1997.
O Movimento Conselheirista ganhou a confiança na época, porque Conselheiro apareceu para libertar o povo do trabalho forçado, esse e outros desamparados acompanharam Antonio para Canudos. Lá floresceu o Arraial sem a cobraça de tributo, mais as crianças receberam educação. Pelas professoras Maria Francisca de Vasconcelos, Maria Bibiana e Marta Figueira.
Parabenizo o autor do Livro mencionando-se essa atitude e falem em textos de escritores e cordelistas de nosso Monte Santo na Bahia, tem valores culturais e não publicados em Livros de Raimundo Venâncio Filho e este de José Gonçalves do Nascimento.
Quem ler descobre e ganha o saber: quem copia deixa de produzir e oferecer.