E O HOMEM SE ACHA!
Noite dessas, pouca iluminação na rua, lua nova, ou seja, não se vê a lua, mas, em compensação, um céu de fazer inveja ao mais famoso pintor desse nosso Planeta. Uma parte da Via Láctea, visível para mim, me deixou extasiada! Incrível a quantidade de corpos celestes, nebulosas vistas a olho nu como que traçando um caminho luminoso no infinito. Como é grande essa imensidão sem limites, que só me permite ver uma parte infinitesimal do conjunto! E o homem se acha grande coisa! Não passamos de micróbios com o ego inflado nesse mundinho que, se visto de fora, nem apareceria ofuscado pela grandiosidade do cosmos. Pobres homens com suas mazelas, sua ganância, suas estúpidas guerras, seu terra-a-terra! Pobres homens que querem dominar países e continentes, que se dividem em correntes raciais, religiosas e políticas! Pobres formigas querendo expandir seu formigueiro para a lua, para Marte ou seja lá para onde for!
Bastam duas coisas para acabar com esse orgulho desmedido, com esse separatismo que provoca tanta violência, com essa ideia de que somos melhores do que os outros: olhar para dentro de nós mesmos e vermos o que se agita de podridão dentro de nós e olharmos o infinito cravejado de pontinhos brilhantes. Podemos pensar estar sozinhos nessa imensidão toda? É muita arrogância pensar que toda a criação é apenas para o bel prazer de seres que engatinham no respeito, na solidariedade, no amor. A estrada é longa, talvez tão longa quanto a amplitude de nossa galáxia...
Giustina
(imagem Google)Noite dessas, pouca iluminação na rua, lua nova, ou seja, não se vê a lua, mas, em compensação, um céu de fazer inveja ao mais famoso pintor desse nosso Planeta. Uma parte da Via Láctea, visível para mim, me deixou extasiada! Incrível a quantidade de corpos celestes, nebulosas vistas a olho nu como que traçando um caminho luminoso no infinito. Como é grande essa imensidão sem limites, que só me permite ver uma parte infinitesimal do conjunto! E o homem se acha grande coisa! Não passamos de micróbios com o ego inflado nesse mundinho que, se visto de fora, nem apareceria ofuscado pela grandiosidade do cosmos. Pobres homens com suas mazelas, sua ganância, suas estúpidas guerras, seu terra-a-terra! Pobres homens que querem dominar países e continentes, que se dividem em correntes raciais, religiosas e políticas! Pobres formigas querendo expandir seu formigueiro para a lua, para Marte ou seja lá para onde for!
Bastam duas coisas para acabar com esse orgulho desmedido, com esse separatismo que provoca tanta violência, com essa ideia de que somos melhores do que os outros: olhar para dentro de nós mesmos e vermos o que se agita de podridão dentro de nós e olharmos o infinito cravejado de pontinhos brilhantes. Podemos pensar estar sozinhos nessa imensidão toda? É muita arrogância pensar que toda a criação é apenas para o bel prazer de seres que engatinham no respeito, na solidariedade, no amor. A estrada é longa, talvez tão longa quanto a amplitude de nossa galáxia...
Giustina