PRAZER OU DESVARIO?

Havia arrancado que nem uma madeixa que é surrupiada pela quimioterapia.

Um suspiro ofegante, um farfalhar. Um gemido que não podia certificar se era de dor ou de gozo.

Estava obrigado a gemer para tornar patente o gozo?

O corpo nu da parceira era como um troféu, um prêmio nobel.

Os gemidos seriam indispensáveis, um testemunho passageiro

da satisfação.

E a parceira uma co-autora de um ato, talvez, mal interpretado.

Joel de Sá
Enviado por Joel de Sá em 21/04/2016
Reeditado em 24/04/2016
Código do texto: T5612114
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