PRAZER OU DESVARIO?
Havia arrancado que nem uma madeixa que é surrupiada pela quimioterapia.
Um suspiro ofegante, um farfalhar. Um gemido que não podia certificar se era de dor ou de gozo.
Estava obrigado a gemer para tornar patente o gozo?
O corpo nu da parceira era como um troféu, um prêmio nobel.
Os gemidos seriam indispensáveis, um testemunho passageiro
da satisfação.
E a parceira uma co-autora de um ato, talvez, mal interpretado.