CÉU OU INFERNO.RESPEITO.

A honra permanece inalterável para os honrados. Foi e sempre será assim. Serenamente assim vivem os que a verdade não esmaga e faz sucumbir a mentira. O honrado não quer jamais a honra maculada, e mais importante, não PRECISA AFIRMÁ-LA OU QUE OUTROS A AFIRMEM.

Por quê? Por resultar soberana e inatingível, plácida e sem retoques no pedestal leve da verdade.

A honra do honrado não é e nunca será atacada, está sempre visível a sinceridade de suas posturas para aclarar qualquer dúvida.

A consciência limpa é céu ou o inferno da cada um. No inventário do dia a dia da conduta, a paz é permanente seja qual for a vida ou atividade do honrado. Desnecessita dizer que é honrado,honesto.

Basta ter olhos de perceber, pois todos em grau de consciência mínima ou máxima pagam suas dívidas no tribunal do qual não se escapa, ninguém dele foge, que se conhece como inferno ou céu, a consciência.

A honra do honrado sempre repeliu a tortura da consciência, não a conhece, ou o sufrágio da benesse que oculta, do favor que desmerece, da doação do obséquio que pede troco.

Ter honra inatacável, caminhar nesse sentido, destaca a bondade franca, não a falsa generosidade, desprezível, dos que transigem escondendo culpas ou cedem para não terem necessidade de exigir.

Há nos honrados o padrão elevado do respeito. Ninguém respeita para ser respeitado, o respeito é originário, etiológico, só assim, embrionariamente, é verdadeiro e torna-se respeitável o respeito. Se alguém respeita para obter retorno igual, o respeito de nada valeria, pois a todo movimento há movimento igual, maior, ou menor desencadeado. Não respeito para ser respeitado, porque vou ser respeitado, senão não respeitaria. É filosófico. Respeito por princípio, por agregação de civilidade. Não respeito esperando respeito, respeito por ser educado, civilizado, e assim distante do desrespeito, não respeito esperando respeito, se assim resultasse, meu respeito não seria respeitável, mas um respeito que pede troco, treinado para obséquios, sequioso de relevâncias e homenagens, sem espontaneidade. Por si só já é um desrespeito em gênero.

O Brasil, seus cidadãos, precisam do respeito que lhes devem os homens públicos, aqueles que cumprem com zelo e proficiência seus deveres, como se viu e se verá, ainda muito se verá, na pessoa do Juiz Sergio Moro, que não espera votos como retribuição.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 20/04/2016
Reeditado em 20/04/2016
Código do texto: T5610711
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