22 de abril de 2016. De Cabral a Cunha, a caminhada para a vergonha nacional (Readaptação).
Na data de 22 de abril de 2016 faz 516 anos que o nosso país foi “descoberto” pelo navegador português Pedro Álvares Cabral, conforme consta dos anais da História do Brasil.
Entretanto, não se encontra registrado no acervo histórico nacional a idéia de que o Sr.Cabral jamais imaginaria que o país, por ele invadido, seria corrompido e saqueado pelos próprios filhos da terra, minando gradativamente sua vasta riqueza. Talvez esse lusitano navegador, acostumado a defender os interesses de sua nação, caso tomasse conhecimento dessa traição patriótica feita por inúmeros brasileiros desonrados, sentir-se-ia arrependido de sua “descoberta”.
Os cidadãos brasileiros dignos, orgulhosos de terem nascidos em sua pátria mãe, por certo, sentem-se constrangidos e até abatidos, diante de um quadro político que permanece de modo voraz e interminável, destruindo os valores econômicos, humanos e morais desta maravilhosa terra do Pau Brasil.
Caso comparemos a devastação patrimonial do nosso país (empreendida através da corrupção e roubo propriamente declarados ao longo desses anos), com a destruição física de partes da Palestina e Israel, talvez se conclua que poderíamos reconstruir não somente aqueles países, como reflorestar a Amazônia.
Um dos mais recentes e lamentáveis exemplos de ganância e disputa pelo poder, pôde ser claramente percebido na data de ontem, 18 de abril de 2016, quando ocorreu a votação do impedimento da presidente Dilma Roussef, onde deputados presididos pelo sr. Eduardo Cunha (réu de vários processos), interviram no processo democrático do país. É uma vergonha!
Portanto, diante dos seguidos escândalos envolvendo o Senado, a Câmara Federal, e o governo de Brasília, só nos resta proceder a uma limpeza moral, tendo consciência e conhecimento nas próximas eleições.