Caguetaram e mataram Tiradentes
Esquartejaram-no, pendurando seus pedaços pelas ruas e caminhos da cidade, amedrontador exemplo a quem tentasse modificações no status quo vigente. Na família ou na boa escola, fomos formados a não “dedurar” o colega, a não ser chamado de "dedo-duro", de "caguete", ou popularmente de "cagueta". Quem dedurasse seria punido e não premiado... No Seminário, havia também indisciplinados, quem colocasse malagueta no bebedouro para se divertir com bocas ardentes gritando: "Filho dessa ou daquela outra". Via-se nisso "falta de caridade", mas, mesmo sob castigo coletivo, não se dedurava o feito ou o feitor. Ora, que dos rastros o "disciplinário" chegasse aos pés, evitando denúncia seguida de prêmios, prestígio ou compensações.
A tortura, neste país, já exigiu dos torturados entregarem companheiros e companheiras de luta; alguns resistiram até à morte, mas não resvalaram na traição.Hoje, conspiram à luz do dia, na televisão, "auto-grampeando-se" com solturas dissimuladas de cartas e discursos, até dispensando que se delate o conluio ... Aderem, à vista de todos, ao complô por pecúnia, por vingança, por inveja ou para ver a desgraça alheia, e ainda dizem agir em nome da mãe, de crianças inocentes e de Deus. Assim conspiram, mentem, delatam e gritam discriminações, sinais de perseguições religiosas, ideológicas ou políticas.
Tiradentes e os “inconfidentes mineiros”, heróis da História; seu delator, o traidor: Joaquim Silvério dos Reis , contratador de estradas e entradas, fazendeiro, proprietário de minas falido, delator para obter prêmios como dívidas e impostos perdoados; rica mansão; pensão vitalícia; título de fidalgo e fardão de gala da Casa Real; hábito da Ordem de Cristo; e viagens à Lisboa. Há denunciação que se perdoa: Contra quem prejudica o bem comum. Compensa a Ética: O prêmio é gozar a satisfação de ter praticado o bem...
Esquartejaram-no, pendurando seus pedaços pelas ruas e caminhos da cidade, amedrontador exemplo a quem tentasse modificações no status quo vigente. Na família ou na boa escola, fomos formados a não “dedurar” o colega, a não ser chamado de "dedo-duro", de "caguete", ou popularmente de "cagueta". Quem dedurasse seria punido e não premiado... No Seminário, havia também indisciplinados, quem colocasse malagueta no bebedouro para se divertir com bocas ardentes gritando: "Filho dessa ou daquela outra". Via-se nisso "falta de caridade", mas, mesmo sob castigo coletivo, não se dedurava o feito ou o feitor. Ora, que dos rastros o "disciplinário" chegasse aos pés, evitando denúncia seguida de prêmios, prestígio ou compensações.
A tortura, neste país, já exigiu dos torturados entregarem companheiros e companheiras de luta; alguns resistiram até à morte, mas não resvalaram na traição.Hoje, conspiram à luz do dia, na televisão, "auto-grampeando-se" com solturas dissimuladas de cartas e discursos, até dispensando que se delate o conluio ... Aderem, à vista de todos, ao complô por pecúnia, por vingança, por inveja ou para ver a desgraça alheia, e ainda dizem agir em nome da mãe, de crianças inocentes e de Deus. Assim conspiram, mentem, delatam e gritam discriminações, sinais de perseguições religiosas, ideológicas ou políticas.
Tiradentes e os “inconfidentes mineiros”, heróis da História; seu delator, o traidor: Joaquim Silvério dos Reis , contratador de estradas e entradas, fazendeiro, proprietário de minas falido, delator para obter prêmios como dívidas e impostos perdoados; rica mansão; pensão vitalícia; título de fidalgo e fardão de gala da Casa Real; hábito da Ordem de Cristo; e viagens à Lisboa. Há denunciação que se perdoa: Contra quem prejudica o bem comum. Compensa a Ética: O prêmio é gozar a satisfação de ter praticado o bem...