MEUS MENTORES
Andei escrevendo alguns fragmentos da memória a respeito da minha aprendizagem de redação, que esqueci de citar os muitos mentores que foram importantes.
Posso omitir alguns, involuntariamente. Mas que me lembre foram :
O professor Roberto Colacino. Foi o primeiro de Português que obrigou-me a adquirir uma gramática e a lê-la inteiramente. De autoria do Napoleão Mendes de Almeida. A outra, de Eduardo Carlos Pereira era muito complicada, dizia. Ambas consideradas ultrapassadas pelos mestres atuais. Mais tarde, formou-se em Direito e veio advogar em Lins. Possui até rua com o seu nome aqui nesta cidade.
A professora Maria Luiza, ainda acadêmica de Letras da FAL. Foi minha professora no terceiro ano Técnico. Ela que intimou-me a prestar o concurso do Banco do Brasil, assegurando que eu passaria. Disse-me, até hoje me lembro: amanhã é o último dia da inscrição. Se você não for, vou lá e faço-a em seu nome. Casou-se com um médico, mudou-se para Barretos. Nunca mais soube dela.
A professora Alzira Fava. Escrevia semanalmente no Correio de Lins. Conhecia-a porque ela me telefonava fazendo reparos nos meus artigos. Deu-me muitas lições de Português e de vida. Quando a visitei pela primeira vez, disse-me: nunca me diga para parar de fumar e de beber. Estamos entendidos? Deixou-me uma carta póstuma e recomendou que me avisasse se ocorresse o seu óbito. Até hoje rezo por ela, esteja onde estiver.
A professora Vera Guimarães. Além de orientar-me muitas vezes sobre a linguagem, introduziu-me no mundo das palavras cruzadas. Até hoje faço regularmente.
A professora Augustinha L.M.. de /Rio Campo. Ela é que fez a correção do meu TCC – Trabalho de Conclusão do Curso de Jornalismo. Somos colegas na Academia Linense de Letras.
A todos meus sentimentos de eterna gratidão.