COMO É QUE VAI?
Prof. Antônio de Oliveira
antonioliveira2011@live.com
Olá, como vai você? Pois é... Quanto tempo... Eu vou indo...E você, tudo bem? Eu vou indo também. Remando... Melhor do que eu mereço. Melhor do que ontem, pior do que amanhã. Equilibrando na corda bamba,como Deus é servido. Nem barro nem tijolo. Meio atrasado para o trem do futuro. Não tive um sono tranquilo. Sabe como é.A maré não está para peixe. Só se fala em corrupção. Assunto de todo dia e do dia todo. Base aliada, aliados daqui pra lá, de lá pra cá. Só não se ouve falar é em aliados do povo. Ou estariam todos aliados contra o povo?“Se gritar pegaladrão, não fica um, meu irmão.” Ladrão de galinha não está com nada. Moda agora são contas bancárias e empresas offshore abertas em paraísos fiscais, de preferência constando apenas como usufrutuário. Ou, então, assalto mesmo,à mão armada. Violência física, moral, psicológica.
A situação está difícil. Inflação, custo de vida elevado. Remédio,que não vem antes da morte, está pela hora da morte.Desemprego, atraso de vida, epidemias, tudo custando o olho da cara, quando não fura o olho, ou não custa os olhos da cara.
Alô, alô, marciano. Aqui quem fala é do Brasil. Pra variar, estamos em crise, crise econômica, crise política, crise de patriotismo, crise de caráter, crise de autoestima do brasileiro.Você não imagina a loucura. A coisa vai de mal a pior. Muita violência, lambança de barro escorrendo lamacenta pelo Rio Doce. Em Brasília, então... Nau sem rumo. Muros pichados. Protestos pró e contra. O brasileiro tá na maior fissura. Nada vai pra frente: pontes caindo, viadutos desabando, corredores de hospitais como em tempo de guerra, escolas públicas insuficientes ou sem manutenção.Tudo está cada vez mais down... Pessimismo? Pode ser. Desabafo? Parece que não adianta. Falta de perspectiva. Tá difícil.Conseguiram estragar tudo como nunca antes na história deste país.
Que me desculpem as autoridades e meus patrícios,mas esse é meu grito de alerta.