Pois é, pois é! A Câmara se impôs. Ergueu a cabeça e, como Joyce Hasselmann diz, ergueu a espinha dorsal. Dois terços dos deputados aceitaram a denúncia contra Dilma Vana Rousseff por fraude fiscal que deram de chamar de “pedaladas fiscais” para confundir o povo, os incautos, os ignorantes ( no sentido de desconhecer o certo).

Câmara dos Deputados é a casa legislativa que representa o POVO. São eleitos para defender a vontade desse soberano que os elegeu para tal. E cumpriu, em 17 de abril de 2016, esse relevante papel. Eles, os deputados, analisam a denúncia e devem aceitar ou não. Se houver algum indício, aceitam. Se não, arquivam. É essa também a do presidente da Casa. Regularmente eleito pelo povo e por seus pares para dirigí-la.

Aceita, por dois terços da casa, e, não é qualquer número, não. São dois terços, mais debates intensos de defesa dos dois lados, de analisada a denúncia por uma comissão especial, e levada a plenário para aprovação. Na verdade é o povo que está analisando essa denúncia, e o resultado deve ser respeitado por ser tal decisão a vontade soberana do POVO.

A Dilma tomou posse na Câmara dos Deputados, porque o POVO é seu chefe, é seu superior imediato e todo funcionário público toma posse diante do seu chefe imediato, e sala do chefe fica na Câmara dos Deputados eleitos para representar o povo. Quinhentos e treze representantes do povo a quem ela deve respeito, consideração, satisfações, transparências, fidelidade, compromisso com o voto que é instrumento pelo qual lhe foram dadas condições de exercer o cargo. Só o voto não legitima um candidato. O funcionário público precisa parecer e ser honesto, responsável com a coisa pública, ter compromisso com a verdade. Caso não demonstre essas condições seu governo não tem a legitimidade, mesmo com todos os votos do mundo. E Dilma perdeu a legitimidade, quando mentiu à nação, quando não prestou atenção à sua volta deixando que tantos roubassem os cofres públicos, quando consentiu voluntária ou involuntariamente que a corrupção destruísse empregos, saúde, ressurgissem doenças controladas. E ela não podia errar e se tal acontecesse deveria se explicar e voltar o caminho, corrigir o que estava dando errado em vez de enganar, mentir. O POVO enquadrou Dilma Rousseff pelas mãos da Câmara dos Deputados.

Dilma, desde que assumiu o cargo governa para a minoria do povo brasileiro; para os sem terra, cut, smt, stmt, ongs, sindicatos pelegos e outras instituições que saem às ruas para agredir, ofender, ameaçar, invadir propriedade privada. Ela esqueceu que o Brasil tem duzentos milhões de habitantes, que trabalham, pagam seus impostos, precisam de saúde, remédios, hospitais etc.. Esqueceu o povo brasileiro que precisa trabalhar para sustentar-se e aos impostos cobrados, e tirou-lhes o trabalho. Esqueceu que todos precisam moradias, não só os pobres, pobres, mas os da classe média que trabalham de sol a sol, todos os dias da semana e que sustentam essa minoria que não trabalha, essa minoria de sanguessugas, que vivem de verbas estatais, pois todos os dias estão em passeatas, em acampamentos. Casa para uns quase de graça e para outros é impossível a compra, pois os juros impedem o financiamento. Dilma esqueceu o povo brasileiro para lembrar-se dos cubanos sem portos, dos médicos cubanos que fogem do sistema comunista de lá, enquanto os médicos brasileiros são açoitados pelo acúmulo de trabalho, sob precárias condições. Dilma se esqueceu da educação dos brasileirinhos, infiltrando nas escolas, a ideologia de gênero, o desrespeito à inocência infantil. Dilma desrespeitou a família quando induziu os filhos a duvidarem do amor dos pais, levando-os a serem tidos como todos monstros espancadores, pais e mães pervertidos sexuais. Desrespeitou a mulher quando trata a mulher como coisa pronta para ser descartada numa mesa de cirurgia abortiva: a mãe é descartada junto com o filho morto. Ela morre ali, naquele momento, mesmo que viva.

São tantos os esquecimentos de Dilma que dá até dó. Sabe, um mecânico, quando erra o conserto do carro, de uma máquina, ainda há de algum modo o conserto. Um médico quando erra, mata um paciente, mas um governante quando erra, mata uma nação inteira. Mata sonhos, esperança, a vontade de viver pois ficam ao deus-dará. Por isso ele não pode governar pensando nuns poucos. Ela precisava governar pensando também nos ricos que geram empregam, nos médicos que aliviam as dores; nos que necessitam de casas populares mas também para aqueles que já pagam prestações no sistema habitacional e os juros não podem suplantar o seu salário.
Dilma precisa sair como qualquer funcionário que erra seu trabalho. Ela recebeu advertências orais, escritas; Não se emendou, não se corrigiu, persistiu no erro e para ludibriar o chefe fraudou empréstimos, contabilidade, ignorou a lei que todos os brasileiros devem seguir. Achou-se superior, inimputável, protegida pelo cargo e pelos militantes. Enganou-se.
A Câmara dos Deputados ergueu-se. Deu-lhe cartão vermelho em nome dos representados. Não é tudo. É o começo do fim desse desgoverno.

Agora,  o termo de denúncia que será levado ao Senado para investigar, processar e julgar. O Senado não pode se recusar a exercer o seu papel. Recebendo o ofício comunicando o resultado da assembleia deverá imediatamente comunicar Dilma que deve deixar o cargo e aguardar o resulta do inquérito. Se nada for comprovado sairá inocente, livre. Se for considerada culpada deverá deixar o cargo.

Não é realmente motivo de alegria. É muita tristeza que anda pelo Brasil. Uma situação constrangedora diante dos investidores internacionais e mesmo nacionais. Se Dilma Rousseff é inocente como diz, a hora da verdade chegou. Terá direito de defesa amplo, advogados. Tudo bonitinho, na forma da lei. É a chance de pingar os is, de colocar o preto no branco, de acabar de vez com essa desconfiança. É a hora do Brasil saber quem realmente escolheu para ser presidente. Quem realmente é Dilma Vana Rousseff.
MVA
Enviado por MVA em 18/04/2016
Reeditado em 18/04/2016
Código do texto: T5608952
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