DÍVIDA PÚBLICA
Segundo previsão do FMI (Fundo Monetário Internacional), se nada for feito para corrigir os equívocos constitucionais, não se implantarem as reformas da previdência, se não se baixar a taxa SELIC e a carga tributária, em 2021 a dívida pública será de mais de 90% do PIB (Produto Interno Bruto).
É comum no Brasil se fazer nomeação de ministros para acomodar partidos políticos aliados e arranjar cargos comissionados para correligionários que não conseguiram se eleger.
Só no governo federal são mais de 270 mil desses cargos, além de trinta e tantos ministérios que, em sua maioria, não servem para nada.
Diante de um congresso despreparado, inoperante, omisso e conivente, o ministro de uma dessas pastas ligadas ao planejamento ou fazenda, diz que o país entrará em colapso se os Estados tiverem suas dívidas reduzidas, mas desviar a fundo perdido, via BNDES, US$ 4,6 bilhões para países "amigos" não quer dizer nada.
Em primeiro lugar, os Estados não devem nada à Nação, pois são eles que geram riqueza e por conta da centralização são obrigados a buscar recursos no tesouro nacional, que serão liberados dependendo do bom humor e da necessidade de apoio do governante de plantão.
Em segundo lugar, cobrar o principal acrescido de juros sobre juros é agiotagem e pelo montante que os Estados já pagaram, essa dívida não mais existe.
Em terceiro lugar, por que não se faz uma auditoria séria, (por organismo externo) na dívida do país e corte dos gastos exorbitantes do governo? Para que servem, além de cabide de emprego, os 274 mil cargos comissionados? E os trinta e tantos ministérios? E os gastos extraordinários da presidência da república com visitinhas de apoio político a ex-(sempre eterno) presidente?
O que nos falta é credibilidade, é honorabilidade e uma dose cavalar de vergonha.