A solução do governo do Estado do RJ para adiar o colapso inevitável das próprias contas seguiu por um raciocínio nazista, uma variante de mau gosto da “solução final” de Hitler. Exterminam os aposentados por doença, fome e desabrigo quando os marginalizam na folha de pagamento. Na equação dos gestores, os inativos são os “nove fora”. Quantos de nós não temos parentes próximos que dedicaram uma vida inteira ao serviço público e agora não sabem como sobreviverão nos próximos dias? O Dornelles diz que a situação é “trágica” e condena os aposentados à penúria e ao desespero. Tudo isso promovido por uma corja mafiosa instalada em todos os níveis de governo, um PMDB enraizado no centro de todos os poderes e que agora se ergue das sombras para tomar o leme pela traição e ganância.
O resultado do jogo está na mesa e os aposentados do Rio são uma das consequências a serem cortadas da equação calculada com desdém e frieza. Enquanto muitos balançam a bandeirinha do time, alguns já sofrem pesadelos com a imagem de um pires na mão e a sarjeta aos pés. Os idosos são as primeiras baixas involuntárias e vulneráveis da guerra, que venham os próximos. O mais assustador no genocídio é o silêncio da claque.
O resultado do jogo está na mesa e os aposentados do Rio são uma das consequências a serem cortadas da equação calculada com desdém e frieza. Enquanto muitos balançam a bandeirinha do time, alguns já sofrem pesadelos com a imagem de um pires na mão e a sarjeta aos pés. Os idosos são as primeiras baixas involuntárias e vulneráveis da guerra, que venham os próximos. O mais assustador no genocídio é o silêncio da claque.