Numa conversa que ouvia de minha mãe para com uma amiga,
Vi um sentido diferente em minha vida.
Pois o assunto da conversa, era sobre mim.
Os transtornos que causei desde o nascimento.
Por um momento, vieram lágrimas,
E, percebi também o motivo de mágoa que ainda carrego em meu peito, mesmo meu pai ter já partido.
Fui uma criança que nasceu com o cordão umbilical enforcando-me a garganta,
Sem contar do coágulo sanguíneo que existia, e os médicos trataram com touquinhas apertadas.
Fui crescendo mais a febre de aproximadamente 40º graus persistiam, e nada de uma melhora lógica.
Minha mãe, andou por todos os médicos na época de São Paulo, e também no centro kardencista de Tia Eunice, a quem até hoje tenho imensas saudades.
Um médico de repente, quis que eu ficasse internada para n exames.
Fiquei como diriam numa pocilga, junto com doentes de alto risco. Passei fome, pelo que ouvi de minha mãe nesse lugar, ...Minha mãe, teve a ousadia de ir até o médico e perguntar se eu tinha internado para falecer, porém o médico, doutor Labibi, foi até o hospital, e aí pareceram enfermeiras para colher meu sangue, fizeram vários raio x, e então descobriram um refluxo urinário.
Fui levada à cirurgia com quatro anos de idade, e até os dez, fazia uma radiografia onde estava com a bexiga cheia, esvaziando a mesma e a bexiga vazia.
Até que não precisei mais de realizar este exame, talvez por isso hoje não goste muito de coca-cola, pois eu tinha que tomar muito na época.
Depois, veio um quebrar a patela aos 10 anos, e eu por ter tido algo incompreendido pelos médicos terrenos, quase perdi a perna direita.
De certa fora sobrevivi.
Talvez seja por isso que hoje estou aqui, vencendo desde pequena algo que queria me levar.
Mas confesso, hoje peço muitas vezes para partir, e vejo sucumbi muitas outras coisas.
Ainda tenho n problemas de saúde, como a disfonia e afonia funcional, que do nada, talvez por que tivesse magoada, fiquei sem voz, e hoje estou numa situação estranha, de readaptada como docente.
Mas, minha vida é desafiadora, hoje sou autora de outras vidas, de meus poemas, de um ciclo de amigos muito raro.
Desafiando e sendo desafiada.
Bem, só me resta agradecer a Deus e mais nada.
Ofereço aos doutores Renato e Labibi. A tia Eunice, e em especial a minha mãe Deonilde por ter lutado por mim.
São Paulo, 13 de abril de 2016.
Vi um sentido diferente em minha vida.
Pois o assunto da conversa, era sobre mim.
Os transtornos que causei desde o nascimento.
Por um momento, vieram lágrimas,
E, percebi também o motivo de mágoa que ainda carrego em meu peito, mesmo meu pai ter já partido.
Fui uma criança que nasceu com o cordão umbilical enforcando-me a garganta,
Sem contar do coágulo sanguíneo que existia, e os médicos trataram com touquinhas apertadas.
Fui crescendo mais a febre de aproximadamente 40º graus persistiam, e nada de uma melhora lógica.
Minha mãe, andou por todos os médicos na época de São Paulo, e também no centro kardencista de Tia Eunice, a quem até hoje tenho imensas saudades.
Um médico de repente, quis que eu ficasse internada para n exames.
Fiquei como diriam numa pocilga, junto com doentes de alto risco. Passei fome, pelo que ouvi de minha mãe nesse lugar, ...Minha mãe, teve a ousadia de ir até o médico e perguntar se eu tinha internado para falecer, porém o médico, doutor Labibi, foi até o hospital, e aí pareceram enfermeiras para colher meu sangue, fizeram vários raio x, e então descobriram um refluxo urinário.
Fui levada à cirurgia com quatro anos de idade, e até os dez, fazia uma radiografia onde estava com a bexiga cheia, esvaziando a mesma e a bexiga vazia.
Até que não precisei mais de realizar este exame, talvez por isso hoje não goste muito de coca-cola, pois eu tinha que tomar muito na época.
Depois, veio um quebrar a patela aos 10 anos, e eu por ter tido algo incompreendido pelos médicos terrenos, quase perdi a perna direita.
De certa fora sobrevivi.
Talvez seja por isso que hoje estou aqui, vencendo desde pequena algo que queria me levar.
Mas confesso, hoje peço muitas vezes para partir, e vejo sucumbi muitas outras coisas.
Ainda tenho n problemas de saúde, como a disfonia e afonia funcional, que do nada, talvez por que tivesse magoada, fiquei sem voz, e hoje estou numa situação estranha, de readaptada como docente.
Mas, minha vida é desafiadora, hoje sou autora de outras vidas, de meus poemas, de um ciclo de amigos muito raro.
Desafiando e sendo desafiada.
Bem, só me resta agradecer a Deus e mais nada.
Ofereço aos doutores Renato e Labibi. A tia Eunice, e em especial a minha mãe Deonilde por ter lutado por mim.
São Paulo, 13 de abril de 2016.