Coceira

Conheço um sujeito que é mesmo um bicho do mato. Não tem nenhum constrangimento em ferir o decoro convencional, em explicitar agressões às chamadas boas maneiras. Ele costuma protagonizar cenas que chocam a chamada elite matuta ou elite falida (como ele a denomina). Contando quase ninguém acredita, mas é verdade.. Vou contar a mais recente agressão dele as normnas sociais. Não, não vou me referir aos arrotos costumeiros nios jantares da elite falida, nem aos peidos sonoros nas reuniões solenes, nem o vicio de acender o lasca peito em qualquer lugar. E como é brabo e pavio curto ninguém reclama. Ele só não acende o "pacaia" quando estou junto dele, mas não por medo de mim (era só que faltava!) mas por pena porque sabe que sou asmático crônico.

A última dele foi hilária demais. Houve uma solenidade para se homenagear um figurão do lugar, conferir uma medalha, um título, uma dessas frescuras do que se convencionou chamar "sociedade". Não fui, mas um irmão meu me contou e com riqueza de detalhes. Quando instlarama mesa, o último a ser chamado foi esse sujeito escrachado e pavio curto. No momento em que ele empalitozado, o paletó caindo aos pedaços, ele sentiu uma coceira, tentou se controlar, mas seguindo meu irmão que depois falou com ele, a coceira aumentou, ficou avassaladora, incontrolável, "insegurável", ele não agentou então antes de chegar à cadeira para sentar na frente dos companheiros de mesa e à frente do distinto público, enfiou a mçaoziona no rabo e deu aquela coçada arretqada no rabo, e recoçou. Que alívio! Foi um rebu arretado, diz meu irmão que a coçada durou alguns minutos. Alguns notáveis e locomotivas da sociedade matuta baixaram a cabeça indignados e estarrecidos com o gesto que julgaram impróprio e obsceno, algumas beatas presentes atéfizeram o sinal da cruz, avaliem seele tivesse coçado os documentos, as beatas desmaiariam. O sujeito respirou aliviado, sentou-se como se não tivesse feito nada demais. Ningupem teve peito de recriminá-lo. Não havia ningupem doido. Como o fiofó é dele ele pode coçá-lo a hora que quiser e onde estiver, não há nenhum versículo na lei que proiba um cabra de coçar o rabo e nem o saco, explicou a meu irmão. Depois acendeu o "pacaia" e a solenidade começou. Não sei se ele uso da palavra. Inté,

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 13/04/2016
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