O PARTIDO DOS TRABALHADORES SEM RUMO E SEM AZIMUTE
O PARTIDO DOS TRABALHADORES SEM RUMO E SEM AZIMUTE
“Deus não o criou fraco, covarde e temeroso. Deus o concebeu com poder suficiente a vencer quaisquer lutas e dificuldades. Mas é o espírito de temor que diminui a nossa força. Visualize-se forte durante as tempestades, porque essa é a sua natureza. E saiba que a tempestade vai passar porque somente o bem é eterno. O mal tem existência passageira porque ele não procede de Deus”. (José Carlos de Lucca).
Da corrupção a exacerbação das propinas e a suspeita de assassinatos, levam o Partido dos Trabalhadores à banca rota. Vejam essa manchete: “O cadáver da Lava-Jato”. Com as duas prisões da Operação Carbono 14, os investigadores chegam perto de esclarecer o mistério que mais assombra o PT (Partido dos Trabalhadores): afinal, quem matou Celso Daniel, o prefeito de Santo André? O prefeito Celso Daniel foi assassinado no ano de 2012. Outro assassinato que chama a atenção de todos, pois não foi dada a devida atenção para o caso grave em que se revestiu à época. Desde o início foi ultrajante o tratamento dado ao caso: policiais civis acusados dos mais diversos crimes investigando o caso, desaparecimento de provas, faltam de perícia em objetos importantes, chacina de suspeitos praticada por membros da própria policia e descaso com a morte da maior autoridade da cidade. (não é possível que onze anos depois, a morte de Toninho do PT continue sem solução. Quando o Juiz do caso José Henrique Rodrigues Torres não aceitou a denúncia dos promotores, apenas reafirmou o que todo campineiro sabe: o assassinato não foi bem investigado.
A tese de crime político não foi levada em consideração pela polícia e pelo Ministério Público). Segundo o jornal o Estadão - anotamos o seguinte: “ Por que a Polícia Federal não busca que matou Toninho do PT? No sábado passado, enquanto o mundo inteiro se preparava para prantear as quase 3 mil vítimas do terrorismo fundamentalista em Nova York, outra efeméride fúnebre passou em brancas nuvens pelos céus deste nosso Brasil varonil. Os dez anos da execução do então prefeito de Campinas, Antônio da Costa Santos, não foram lembrados com a indignação com que deveriam tê-lo sido, neste momento em que até a presidente Dilma Rousseff definiu como "positiva" (a seu assessor palaciano Gilberto Carvalho) a mobilização popular contra a corrupção, no Dia da Pátria. A omissão passou a ser mais uma evidência acumulada de que os antigos romanos tinham razões de sobra para constatar que sic transit gloria mundi (assim passa a glória mundana).
O certo é que só o acaso não justificaria ou, em última instância, perdoaria o silêncio de cemitérios que se impôs sobre o assassínio do líder que teria acrescido ao apelido familiar Toninho a expressão "do PT" para não ficar dúvida quanto ao partido a que pertencia o mártir na luta contra o crime. Nem para deixar que os dez anos de negaças e incúria das autoridades públicas os despejem no oblívio. Toninho 13, assim conhecido por causa do número de suas postulações a cargos no Executivo municipal de sua cidade, não era decerto um militante apreciado e totalmente aprovado pelo comando do partido, como o era outra vítima de morte dada como acidental, nunca devidamente esclarecida, Celso Daniel.
O campineiro chegou a ser demitido da Secretaria de Obras de Jacó Bittar, amigo do padim Lula e pai dos sócios do filho do profeta de Garanhuns, a exemplo do que também ocorreu com o ex-guerrilheiro Paulo de Tarso Venceslau, que não chegou a ser morto pelas denúncias que fez, mas sobreviveu a dois atentados na Rodovia do Trabalhador. E não escapou do expurgo partidário por insistir em não compactuar com a omissão cúmplice da direção partidária. Quando Celso Daniel foi baleado, quatro meses depois de Toninho, tinha saído da prefeitura de Santo André para coordenar o programa presidencial na campanha, que terminaria vitoriosa, de Luiz Inácio Lula da Silva.
Com sua morte, o posto foi ocupado por Antônio Palocci, abatido dos mais altos postos da Esplanada dos Ministérios não por balas de pistoleiros, mas por acusações de agressões à ética que iam desde a invasão do sigilo bancário de um pobre caseiro até a multiplicação do patrimônio pessoal sem renda que a justificasse. Só por aí já dá para imaginar o destino glorioso que poderia ter tido o moço do ABC, se não houvesse morrido [...}. De qualquer maneira, há semelhanças entre as vítimas. O amado e corajoso líder campineiro denunciara grupos poderosos de corruptos públicos e privados na comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investigava o narcotráfico. E o preparado quadro de Santo André também protagonizava um escândalo em que o produto da propina, segundo dois irmãos dele, fora transportado em malas entregues ao mesmo Gilberto Carvalho que acabou de ouvir Dilma elogiar as manifestações contra o esbulho, tendo como destinatário o então presidente nacional petista, José Dirceu.
Todos os personagens dos casos citados, é claro, negam envolvimento e este último tem negado muito mais, de vez que é acusado de chefiar um bando organizado que movimentava recursos públicos e privados na compra de apoio parlamentar. A Polícia Civil, chefiada por adversários do PT no poder no Estado de São Paulo, logo incriminou o sequestrador Andinho, dado como o matador de Toninho. (José Nêumanne). Mais doares, menos corrupção. O cientista político alemão Bruno Wilhelm Speck diz que o dinheiro privado para campanhas eleitorais fortalece a democracia, mas que é preciso criar regras para evitar que os partidos fiquem dependentes dos grandes financiadores.
“Na maioria dos países, as doações feitas por associações e sindicatos são permitidas e são pilares importantes de sistemas partidários saudáveis”. “Enquanto os políticos dependerem de um número reduzido de doadores para suas campanhas, om problema da corrupção continuará latente”. Voltamos ao que falávamos antes. Um cadáver na Lava-Jato. Com dinheiro sujo, O PT comprou o silêncio de um empresário que ameaçava dar informações sobre o suposto envolvimento de Lula, José Dirceu e Gilberto Carvalho no assassinato de Celso Daniel. A Polícia Federal prendeu esse empresário (Rodrigo Rangel e Robson Bonin. Chantagem: A Polícia federal fez buscas no jornal que pertence ao empresário Ronan Maia Pinto, preso na semana que se passou. Como agia a máfia.
As primeiras evidências de ligações entre o esquema de corrupção da Petrobras e o assassinato do prefeito Celso Daniel surgiram logo nas fases iniciais da Lava-Jato. Em 2014. A Lava-Jato é deflagrada, chega aos negócios clandestinos que deságuam no Petrolão, prende o doleiro Alberto Youssef e Enivaldo Quadrado. Um dos operadores financeiros do mensalão, Enivaldo guardava um documento que ele dizia ser “seu seguro de vida contra o PT” e uma “arma que derrubaria Lula”(Março de 2014). Em julho. Os investigadores apreendem no escritório da contadora Meire Poza um contrato de empréstimo de R4 6 milhões de reais entre uma empresa de Marcos Valério e uma empresa de Ronan Maria Pinto. Dois anos antes. Valério revelara que o PT havia comprado o silêncio de Ronan sobre o assassinato de Celso Daniel.
Em setembro: Veja divulga que o contrato apreendido no escritório de Meire Poza era usado por Enivaldo Quadrado para chantagear o PT. O jornalista Bruno Altman, orientado pelo ex-ministro José Dirceu e pelo tesoureiro João Vaccari, pagava uma mesada em dólares e reais a Quadrado para que ficasse em silêncio. Em agosto de 2015. Nestor Cerveró, o ex-diretor da área internacional da Petrobras, conta em sua delação premiada que o estatal repassou ao Grupo Schain o dinheiro que foi usado pelo PT para subornar o empresário do caso Santo André. Em novembro – O pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, é preso e admitia ter participado de operação de pagamento do suborno que evitou o envolvimento de Lula. José Dirceu e Gilberto Carvalho no assassinato de Celso Daniel. Em delação premiada, Salim Schahin conta que o negócio “estava abençoado por Lula”.
Em abril de 2016. A 27ª. fase da Operação Lava-Jato, batizava de Carbono 14, prende o ex-secretário-geral do PT Silvinho Pereira, que intermediou o suborno , e o empresário Ronan Maria Pinto, além de conduzir par depor o ex-tesoureiro Delúbio Soares, que o desvio do dinheiro, e o jornalista Bruno Altman. Muito mistério ainda para ser desvendado no caso Celso Daniel. Marcos Valério também apontou contas do Partido do Trabalhador (PT) no exterior. Confissão – Lula e o amigo José Carlos Bumlai: empréstimo para pagar ao chantagista foi feito com o aval de gente grande. Contrato vira “seguro de vida” e “arma que derrubaria o Lula”.
Tudo à venda. O governo transforma o Palácio do Planalto em quartel-general e oferece aos parlamentares 600 cargos federais, que somam um orçamento de 100 bilhões de reais (Daniel Pereira). O Golpe – Dilma, no palanque do Palácio: a “faxineira” se curvou oficialmente às piores práticas políticas. O caminho do Impeachment. Obstáculos. Deputados e advogados ligados ao governo prometem recorrer ao STF caso encontrem “qualquer falha na tramitação”, o que pode acontecer em todas as fases do processo. 1)- A defesa de Dilma – O prazo para que a presidente apresente sua defesa à comissão de impeachment da Câmara dos Deputados, de dez sessões, se encerra nesta segunda-feira, dia 4.
2)-O parecer da comissão. A partir daí, a comissão especial do impeachment tem cinco sessões para concluir um parecer a favor ou contra o afastamento de Dilma. Se Eduardo Cunha continuar a realizar sessões as segundas e sextas, nesse prazo terminará na segunda-feira, dia 11. A ida ao Plenário. Concluído o relatório, ele é publicado no Diário de Câmara. Quarenta e oito horas depois disso, o parecer, favorável ou contrário ao impeachment, será incluído na ordem do dia e estará pronto para ser votado. Isso pode acontecer já a partir do dia 15. Massa a favor. Os pro-Dilma: manifestação em Brasília e em todos os estados foi fraco, era esperado mais participantes. Obstáculos: O PT prepara um recurso ao Supremo contra o enquadramento das pedaladas fiscais como crime de responsabilidade, para ser apresentado depois da votação.
4)- A votação na Câmara. Para que o processo vá adiante são necessários os votos de dois terços dos deputados, ou seja, 342 dos 513. O voto é nominal e aberto. Eduardo Cunha estuda marcar essa votação para o dia 17. O afastamento da presidente. Uma vez que a Câmara aprova o impeachment, o processo seguirá para o Senado. Se a maneira simples(metade mais 1 de pelos menos 41 presentes) aceitar, a presidente será afastada por 180 dias. Isso pode ocorrer a partir de semana que começa no dia 18. O julgamento no senado. No Senado, uma nova comissão especial é criada. A votação do parecer em plenário é comandada pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski. Se dois terços dos senadores(54) votarem pelo impeachment, a presidente perderá definitivamente o mandato. Esse processo pode durar meses. Pausa para dar risada. Quanto mais feia fica a crise, mais pessoas acessam e postam nas redes sociais as piadas do Site Sensacionalista, em festival de humor cáustico e inteligente. (Fonte: Veja). De um lado...
O ministro do STF Teori Zavascki virou alvo depois que tirou o processo de Lula das mãos de Moro. A briga e agressões entre simpatizantes e críticos do governo que inundaram a internet nas eleições de 2014 transbordam para a rua. O destempero atinge níveis inéditos. ...E do outro. Um discurso contra Dilma em um ato de feministas foi suficiente para dar início a um festival de sopapos. Os “amigos do rei”. O Ministério Público investiga por que onze pessoas próximas a Lula receberam apartamentos da OAS no mesmo esquecer-se do tríplex do Guarujá. Proprietária oculta. Rosemary a amiga íntima de Lula está entre os agraciados de Lula. Próximos e leais.
O ex-guarda-costas Freud Godoy, João Vaccari Neto e sua cuneada, Marice todos na lista de beneficiados. Sete dos onze contemplados já se envolveram em outros escândalos”. Lógica perversa. Sobrou para eles. Cleide de Campos e 100.00 funcionários: descontos até o ano 2039 para compensar as fraudes. Dirigentes incompetentes e corruptos provocaram um rombo de 5,6 bilhões de reais no poderoso fundo de pensão dos Correios nos últimos anos. Quem vai arcar com o prejuízo? Os funcionários honestos é claro. Um prato cheio. Depois de dois meses foragido, um lobista que tinha papel central na “máfia da merenda” se entregou a Polícia.
Aos investigadores, ele agora pode esclarecer de uma vez a participação de políticos no esquema. Tucano enganado? Fernando Capez, presidente da assembleia ele diz que assessores Paulistas podem ter usado seu nome sem a sua autorização. O mensalão do impeachment. Sem constrangimento, o governo volta a usar dinheiro público para comprar deputados, desta vez para evitar o afastamento da presidente Dilma Rousseff, como se essa prática , já condenada pelo STF, compromete o futuro do País. Na realidade o governo Dilma está perdido e amigo inseparável da ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva está colocando cada vez mais o Brasil num buraco sem proporções. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA UBT- DA ACI- DA AOUVIRCE- DA ACE- JORNALISTA E MEMBRO DA AOUVIRCE.