Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é(EC).
“Não me venha falar da malícia
De toda mulher,
Cada um sabe a dor e a delícia
De ser o que é
Não me olhe
Como se a polícia andasse atrás de mim...
Cale a boca,
E não cale na boca, notícia ruim” - Caetano Veloso, Dom de iludir.
De toda mulher,
Cada um sabe a dor e a delícia
De ser o que é
Não me olhe
Como se a polícia andasse atrás de mim...
Cale a boca,
E não cale na boca, notícia ruim” - Caetano Veloso, Dom de iludir.
Quantas interpretações cabem nesse trecho tão sensível da música de Caetano?
Entre tantas que retratam as questões da luta feminina contra um rol de ações e políticas ditas públicas que violentam os seus direitos, vejo um outro olhar, também negativo, o olhar preconceituoso contra os direitos e liberdade individual de cada um, ser humano.
Não só olham como pensam e agem, ainda que de certa forma, velada, aqueles que desconhecem, ou não aceitam, se incomodam com as escolhas, no que se refere à crença, orientação sexual, estado civil ou descriminam raça, padrões sociais, faixas etárias, limitações por problemas de saúde, padrões de beleza e forma física, estruturas familiares, naturalidade e nacionalidade e outras situações onde há um enquadramento natural.
Recebemos olhares indagadores e até mesmo somos questionados simplesmente porque vestimos isso, usamos o cabelo assim, tatuamos aquilo. A nossa vitrine pessoal é razão de provocações, mesmo que não tenha sido, ou não seja essa a nossa real intenção.
No fim das contas, tudo é razão de algum preconceito, dos mais leves aos mais aterrorizadores e vergonhosos. E cada vez que nos calamos, é como se assinássemos um atestado de que, as ditas “diferenças” são um erro, um desvio, uma anormalidade, ou até mesmo uma anomalia.
Sofre-se preconceito, constrangimento em qualquer lugar, em qualquer dia ou hora, por parte de pessoas desconhecidas e também, por parte de amigos, colegas de trabalho e na própria família, assim como atinge as mais diversas camadas da sociedade, indistintamente.
Segundo alguns estudiosos, o preconceito nada mais é do que um sentimento desenvolvido que se apoia em uma suposta verdade. Outros conceituam como uma forma de pensar, de existir no mundo, e que exclui todas as demais que contrariam a quilo que entendem como certo.
Penso que o preconceito se traveste de verdade, a nossa verdade, aquela que aprendemos ou por ensinamento ou por convivência, dentro de padrões limitantes, e está diretamente relacionado com os conceitos de certo ou errado, conceitos estreitos, antigos que só alimentam o preconceito.
Preconceito e agressões – Na maioria das vezes as agressões acompanham o preconceito, e vão desde as formas mais sutis, com as mais constrangedoras e desrespeitosas, causando lesões de ordem emocionais, que podem levar a baixa autoestima, depressão e muitos outros danos morais, físicos e psíquicos.
É necessária uma reflexão e uma reação conjunta da sociedade em todas as suas esferas políticas e sociais, comunidades, escolas, para que repercutam o quão ruim para o desenvolvimento saudável de uma sociedade é o preconceito.
“O preconceito prepara a ação de exclusão do mais frágil, por aqueles que não podem viver a sua fragilidade, em uma cultura que privilegia a força- Crochik 1995”.
*****Entre tantas que retratam as questões da luta feminina contra um rol de ações e políticas ditas públicas que violentam os seus direitos, vejo um outro olhar, também negativo, o olhar preconceituoso contra os direitos e liberdade individual de cada um, ser humano.
Não só olham como pensam e agem, ainda que de certa forma, velada, aqueles que desconhecem, ou não aceitam, se incomodam com as escolhas, no que se refere à crença, orientação sexual, estado civil ou descriminam raça, padrões sociais, faixas etárias, limitações por problemas de saúde, padrões de beleza e forma física, estruturas familiares, naturalidade e nacionalidade e outras situações onde há um enquadramento natural.
Recebemos olhares indagadores e até mesmo somos questionados simplesmente porque vestimos isso, usamos o cabelo assim, tatuamos aquilo. A nossa vitrine pessoal é razão de provocações, mesmo que não tenha sido, ou não seja essa a nossa real intenção.
No fim das contas, tudo é razão de algum preconceito, dos mais leves aos mais aterrorizadores e vergonhosos. E cada vez que nos calamos, é como se assinássemos um atestado de que, as ditas “diferenças” são um erro, um desvio, uma anormalidade, ou até mesmo uma anomalia.
Sofre-se preconceito, constrangimento em qualquer lugar, em qualquer dia ou hora, por parte de pessoas desconhecidas e também, por parte de amigos, colegas de trabalho e na própria família, assim como atinge as mais diversas camadas da sociedade, indistintamente.
Segundo alguns estudiosos, o preconceito nada mais é do que um sentimento desenvolvido que se apoia em uma suposta verdade. Outros conceituam como uma forma de pensar, de existir no mundo, e que exclui todas as demais que contrariam a quilo que entendem como certo.
Penso que o preconceito se traveste de verdade, a nossa verdade, aquela que aprendemos ou por ensinamento ou por convivência, dentro de padrões limitantes, e está diretamente relacionado com os conceitos de certo ou errado, conceitos estreitos, antigos que só alimentam o preconceito.
Preconceito e agressões – Na maioria das vezes as agressões acompanham o preconceito, e vão desde as formas mais sutis, com as mais constrangedoras e desrespeitosas, causando lesões de ordem emocionais, que podem levar a baixa autoestima, depressão e muitos outros danos morais, físicos e psíquicos.
É necessária uma reflexão e uma reação conjunta da sociedade em todas as suas esferas políticas e sociais, comunidades, escolas, para que repercutam o quão ruim para o desenvolvimento saudável de uma sociedade é o preconceito.
“O preconceito prepara a ação de exclusão do mais frágil, por aqueles que não podem viver a sua fragilidade, em uma cultura que privilegia a força- Crochik 1995”.
Este texto faz parte do Exercício Criativo - Você É Preconceituoso?
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http://encantodasletras.50webs.com/voceepreconceituoso.htm