EU E EU
Nada como uma noite de chuva forte, sem energia elétrica, somente à luz de uma vela, para desligarmos os fios que nos prendem às coisas externas e nos voltarmos para dentro de nós mesmos. Ah! O pensamento voa solto e o que os olhos não veem é compensado pela quietude que se instala nas ruas. É uma incursão que traz à tona o nosso eu interior e, com ele, vêm as lembranças, vêm as coisas esquecidas no subconsciente, vêm as dores que nos apertam a alma e que, com o rumor generalizado do dia a dia, não são tratadas e, consequentemente, não são curadas.
A escuridão nos permite ir fundo ao nosso, muitas vezes, judiado coração, nos possibilita desnudar-nos frente a nós mesmos e buscarmos os curativos necessários. São momentos que, se bem aproveitados, nos colocam no eixo novamente, nos direcionam ao nosso norte, àqueles caminhos que desviamos ou nos perdemos com o correr da vida.
Ontem foi uma noite dessas para mim. Sem televisão, sem internet, apenas a bruxuleante vela, o papel e a caneta me fizeram companhia. Não resolvi os meus velhos e desgastados problemas, mas fiz curativo no coração machucado, no cérebro esgotado e injetei uma dose estimulante de esperança, de crença, de harmonia comigo mesma e com o meu mundo particular. Eu estava precisando disso. A experiência foi extremamente válida. Eu e eu!
Giustina
(imagem Google)Nada como uma noite de chuva forte, sem energia elétrica, somente à luz de uma vela, para desligarmos os fios que nos prendem às coisas externas e nos voltarmos para dentro de nós mesmos. Ah! O pensamento voa solto e o que os olhos não veem é compensado pela quietude que se instala nas ruas. É uma incursão que traz à tona o nosso eu interior e, com ele, vêm as lembranças, vêm as coisas esquecidas no subconsciente, vêm as dores que nos apertam a alma e que, com o rumor generalizado do dia a dia, não são tratadas e, consequentemente, não são curadas.
A escuridão nos permite ir fundo ao nosso, muitas vezes, judiado coração, nos possibilita desnudar-nos frente a nós mesmos e buscarmos os curativos necessários. São momentos que, se bem aproveitados, nos colocam no eixo novamente, nos direcionam ao nosso norte, àqueles caminhos que desviamos ou nos perdemos com o correr da vida.
Ontem foi uma noite dessas para mim. Sem televisão, sem internet, apenas a bruxuleante vela, o papel e a caneta me fizeram companhia. Não resolvi os meus velhos e desgastados problemas, mas fiz curativo no coração machucado, no cérebro esgotado e injetei uma dose estimulante de esperança, de crença, de harmonia comigo mesma e com o meu mundo particular. Eu estava precisando disso. A experiência foi extremamente válida. Eu e eu!
Giustina