A Morte
A morte. Posso dizer sem sombra de dúvida que a vi bem de perto e em uma delas senti minha vida terminando enquanto meus familiares estavam desesperados. Senti uma paz que nunca imaginei que eu teria. Isso foi há uns três anos atrás.
Mas afinal, o que é a morte e por que ela é tão temida para muitos e tranquila para poucos?
É que para a maioria das pessoas, a morte seria o fim triste, o trágico desfecho e a transformação da pessoa amada em memórias, lembranças e histórias.
Histórias essas que serão lembradas com todo carinho por aqueles que ficam, como uma marca que a pessoa que morreu deixa neste mundo.
Para outras, contudo, a morte seria um rito de passagem para outro plano mais elevado, onde lá elas relatam o que fizeram de bom ou de ruim na terra e dependendo da balança, voltam a ela após um bom tempo de reflexão para expiar-se de erros cometidos em passagens anteriores.
Ou como acreditavam os egípcios nos tempos dos faraós, esse rito seria apenas uma nova vida que se começa onde nela poderiam usar todos seus objetos de valor que foram enterrados junto com sua forma mumificada.
E ainda existem outras que tem medo da morte e buscam evitar falar com seus entes queridos a respeito dela. Pior ainda, nem sequer aceitam de que um dia a morte chegará para ela também seja de susto, de bala ou vício como diria Caetano Veloso, ou de mil e uma maneiras como diz a propaganda da Neston.
Desde as mais cruéis até as mais bizarras.
A morte é igual e democrática para todos, independentemente de raça, credo, cor, sexo, partido político, time de futebol e por aí vai.
Por isso, só há apenas uma coisa a se fazer:
Viver bem para poder morrer com a sensação de dever cumprido e com a consciência de que fez tudo o que poderia fazer.
Trocando em miúdos, viva bem para poder descansar em paz quando a hora derradeira chegar.