POSIÇÃO DE ARTISTAS QUANTO AO IMPEACHMENT.

"Me incomoda, isso sim, artistas, intelectuais, etc, fazerem defesa publica de assassinos convictos.", diz a dicção de amigo virtual linear em convicções. E não é forte a afirmativa, se mata por ação e omissão, a ausência de verbas na saúde por corrupção que se conhece mata, assassina em larga escala. É crime omissivo, o assassinato não é só comissivo.

A posição do amigo não surpreende.

Ser criativo não implica em ter plenitude de vascularização da alma, do interior. A oxigenação alcança poucos. É fácil a verificação, como tudo em termos de análise é estatístico.

O pretender que se igualem as classes humanas, já dá o rumo da baixa qualificação da verificação analítica - coisa impossível por todos serem desiguais como pessoas – pois não percebem que chega-se ao conforto das classes menos favorecidas pelo empenho e dons das mais favorecidas pela natureza, que possibilitam emprego e crescimento às menos favorecidas, renda.

Isto é uma obstrução da inteligência movida pela paixão sem devida avaliação da ciência da lógica – denominador comum de tudo em termos de ser e existir - o que se entende.

Se conhecessem com mais profundidade interiores e máximas como a de Gandhi, das cabeças que têm reconhecimento por pensarem melhor, talvez raciocinassem melhor, creio.

Repito sempre essa feliz equação de Gandhi: "Não posso antever, o dia em que nenhum homem será mais rico que o outro. Mas posso imaginar o dia em que os ricos rejeitarão enriquecer à custa dos pobres, e os pobres deixarão de invejar os ricos. Mesmo no mais perfeito mundo imaginável será difícil evitar desigualdades, mas podemos e devemos evitar conflitos e amarguras.” Ghandi.

Basta, é bastante para realizar um divisor pretendido pelos homens de boa vontade. O resto é idiotice, tolice e adjetivando fortemente, BURRICE.

As guerras étnicas, a busca da raça pura pelo monstro nazista, entendiam e achavam estarem buscando o melhor, mesmo no bojo da extrema crueldade. Pode ser negada inteligência a quem dominou a Europa e cooptou mesmo muitos dominados, que aderiram, sem reservas? Pode ser negada inteligência a uma cabeça estratégica que ensejou engenhos militares de conquistas? Não, inteligência havia. É assim com intelectuais e artistas, são possuidores de dons. E creem em suas ideias, a que têm direito de crer, de convicção e de expressão, mas indaga-se, a serviço de quê?

Nas decisões judiciais, em tribunais superiores, colegiados, há o que se chama de mediania de conclusão lastreada na divergência, já que uma sentença se divide em relatório, discussão e conclusão. A conclusão encerra exequibilidade. Nela reside o fazimento de justiça, a realização do Estado como regulador do equilíbrio. Essa equação envolve por vezes, redução ou maximização do resultado da execução, aproximação entre as divergências. É assim a inteligência. Também de artistas e intelectuais no campo de fato, fático.

Eles querem o que nós queremos, o bem comum, os caminhos é que são diversos, o deles maquiavélicos, fins justificando meios, estes sejam quais forem, e sem pretensão, nós, na esperança que esses meios não se imiscuam em crimes que surgem aflorados em processos no quotidiano pela grande movimentação da colaboração premiada, conhecida como delação, surgida na Itália de Betino Craxi, morto no exílio após a “mani puliti” na Itália desnudar sua personalidade de corrupto.

Querer o bem comum, digamos, todos querem, acrescendo, mas NÃO A QUALQUER PREÇO, por fundamento inclusive que esse veículo (qualquer preço) leva ao pior quando nele se insere o locupletamento pessoal que cimenta o mundo político.

Queremos o bem do Brasil, todos, mas não através da corrupção, que como se vê, trouxe o Brasil político ao estado atual.

N.S.Aparecida, a MAGNÂNIMA VIRGEM, dará os rumos estou certo, sejam quais forem os desfechos que irão ocorrer em poucos dias. Não tenho dúvidas, Ela sempre acorre, pelo menos aos meus pedidos tem acorrido,digo humildemente, surgirá o melhor para o Brasil, em etapas.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 08/04/2016
Reeditado em 08/04/2016
Código do texto: T5598944
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