Vida e morte, uma viajem filosófica.
Faz algum tempo que comecei a ver a vida com pensamento na finitude,como o relógio inverso que quanto mais o tempo passa entendo que menos tempo tenho pela frente, procuro ver a morte como algo inevitável mas não totalmente terrível, e sim como um estímulo para ter uma vida feliz. Certo é que podemos ver a morte de muitas formas, inclusive depressiva , pois poderíamos acordar sem nenhum desejo de buscar realizações se pensarmos que: Ora para que lutar ? Se sei que mais cedo ou mais tarde perderei a batalha ? Lógico que não faria nenhum sentido prosseguir se assim observarmos a certeza do desfecho
da vida como algo que nos faça curvarmos diante de tão fria realidade.
Acontece que é impossível não atrelar a existência com o fim da mesma,então o melhor a fazer é fortalecer a relação intrapessoal para fazermos de nós mesmos nosso melhor amigo e assim teremos um aliado na luta e no prosseguimento da vida. A partir desta relação de entendimento com o próprio ser poderemos nos guiar pelos dias sabendo o que mais nos traz prazer e sentimento de felicidade e paz interior e apesar de não ignorar a morte, mas através da certeza que ela um dia chegará, valorizar cada minuto da vida.
Saber o que nos faz plenos , nos faz suportar as perdas nos levando a levantar todos os dias de cabeça erguida em busca de fazer com que o nosso tempo, agora ainda menor do que quando iniciamos esta viagem filosófica, seja cada dia melhor aproveitado.