UM GOVERNO DESVAIRADO
UM GOVERNO DESVAIRADO
“Ser negro é ser raça forte, que forja em constante malho a fantasia de um povo nobre, na fornalha do trabalho. Sua carta de alforria não pode vir de um decreto, só quem é livre por dentro pode dizer-se liberto”. (Mário Frigéri).
Enquanto houver um gemido na passagem em que nos movimentamos, não será lícito cogitar felicidade isolada para nós mesmo. A felicidade tem base no dever cumprido. Facilidades materiais costumam estagnar-nos a mente, quando não sabemos vencer os perigos fascinantes das vantagens terrestres. As boas obras são frases de luz que endereças à humanidade inteira. O homem de bem deve estar sempre atento, pois o amigo do alheio sempre de plantão produz e planeja artimanhas para nos prejudicar e subtrair o nosso patrimônio que conquistamos com tanto esforço. A politicagem brasileira campeia de Norte a Sul de Leste a Oeste, destruindo a Ciência Política que deveria ser exercida no dia a dia de nossas vidas.
Os nossos representantes nada mais fazem do que surrupiar nossos impostos suados, para a locupletação dos seus patrimônios, enquanto isso educação, saúde e segurança morrem a míngua. Peste bem atenção aos fatos. Renan liderou o PMDB do Senado para apadrinhar Paulo Roberto e Cerveró. O senador Delcídio do Amaral dedica-se, no anexo 28, a citar a maior parte da bancada do PMDB do Senado. Em seu depoimento ele descreve que o “time” formado por Renan Calheiros, Edson Lobão, Jáder Barbalho, Romero Jucá e Valdir Raupp exerce sim um arco de influência amplo no governo, como no Ministério de Minas Energia, Eletrosul, Eletronet, diretorias de Abastecimento e Internacional da Petrobras além das usinas de Jirau e Belo Monte.
Também diz que os senadores além de indicarem, “abraçaram” Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró na Petrobras. Por fim, diz ser testemunha do elo entre Renan Calheiros e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Segundo Delcídio, ele presenciou os dois colegas despachando diversas vezes na residência oficial de Renan. Em depoimento à Lava Jato, Delcídio mirou sua metralhadora para todos os lados. Em sua delação premiada, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), apesar das reiteradas promessas de poupar os colegas do senado, menciona boa parte da bancada do PMDB e também da oposição.
No PMDB, o alvo foi a bancada sob a liderança do presidente do Senado, Renan Calheiros, integrada por Romero Jucá (RR), Edison Lobão (MA), Jáder Barbalho (PA), Eunício de Oliveira (CE) e Valdir Raupp (RR). Segundo Delcídio, Renan, Jucá e Eunício “jogaram pesaram com o governo para emplacarem os principais dirigentes” da ANS e ANVISA. “Com a decadência dos empresários, as empresas de plano de saúde e laboratórios tornaram-se os principais alvos de propina para os políticos e executivos do governo”, contou o senador. Delcídio ainda disse ser testemunha do elo entre Renan e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado.
“Seguidas vezes o vi (Machado), semanalmente, despachando com Renan na residência oficial da Presidência do Senado”. “Na delação, o petista sublinha que “Temer era o padrinho de João Henriques”“. Neste capítulo, Delcídio acrescentou que a relação entre o pemedebista e Henriques é antiga e que Temer pressionou para que a presidente Dilma o nomeasse para ocupar lugar de Nestor Cerveró na Diretoria Internacional da Petrobras. Mas Dilma vetou. Renan, Jucá e Eunício e as propinas na saúde. Ainda no anexo 28, o delator fala em esquema de propina na saúde, por meio de Planos de Saúde, por meio de planos de saúde e laboratórios, com a nomeação de diretores da ANVISA e da ANS (Agência Nacional de Saúde).
Ele diz que os senadores Renan Calheiros, Eunice Oliveira e Romero Jucá jogaram pesado com o governo para emplacar as nomeações. Segundo Delcídio, Jucá e Eunice indicaram apadrinhados para diretorias da ANS e ANVISA. CPI do Correios. O delator Delcídio do Amaral descreve no anexo 13 que quando era presidente da CPMI dos Correios, durante o mensalão, participou de uma operação para ajudar o Banco Rural. Na época, ele oficiou um pedido de quebra de sigilo da instituição financeira. Porém, atendeu aos pedidos do banco para aumentar os prazos e assim dar tempo suficiente para quem fossem maquiadas os demonstrativos internos do Rural.
Desta maneira, o banco evitaria que o mensalão atingisse o governo de Minas Gerais. A solicitação da dilação do prazo foi necessária para que o Rural ganhasse tempo para maquiar seus documentos contábeis, evitando que o mensalão atingisse o governo de Minas Gerais. Depois desse trecho, o nome de Aécio aparece entre parênteses ao lado de Clésio Andrade, gerando dúvidas se, neste caso, os dois políticos mineiros foram mesmo citados por Delcídio do Amaral ou se a interpretação partiu dos integrantes da Lava jato. Naquela ocasião, Aécio ocupava o governo de Minas e não tinha nenhuma proximidade com Delcídio do Amaral.
Já Clésio, então vice-governador, foi sócio de Marcos Valério na agência SMPB, um dos braços do Mensalão. Temer e a aquisição de Etanol na BR Distribuidora. No anexo 16, Delcídio do Amaral afirma que o vice-presidente, Michel Temer, foi “padrinho” do então diretor da BR Distribuidora João Augusto Henriques, que participou de um esquema de compra ilícita de etanol. A prática, segundo o delator, aconteceu entre 1997 e 2001, durante o governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele diz que a relação entre o peemedebista e Henriques é antiga e que temer tentou emplacar o colega na substituição de Nestor Cerveró para a Diretoria Internacional da Petrobras, mas foi vetado por Dilma Rousseff.
Acelerou o Impeachment – Revelada com exclusividade pela mídia, delação de Delcídio inflama articulação pela saída de Dilma Rousseff. ( Fonte; “Isto É”). O presidente Lula também foi conduzido para depor à Justiça Federal e manifestantes entram em confronto. “É hora de reunificar o Brasil, em defesa da Justiça e da estabilidade Institucional”. (Marina Silva). “Nossa Instituição não faltará ao Brasil e tomará as medidas necessárias”. (Cláudio Lamachia, presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil). A política do Brasil virou lama e a podridão toma conta de todo o nosso País e as classes menos aquinhoadas sofrem demais e nenhuma solução plausível foi tomada para minorar o sofrimentos dos irmãos brasileiros.
Uma pergunta que todo mundo queria saber. “Por que ele ainda não foi preso”? Acusado de ser um dos principais beneficiários do esquema do Petrolão, Lula permanece em liberdade. Por muito menos, outros petistas foram parar atrás das grandes. O aposentado Glauco da Costa Marques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai (preso na Operação Lava Jato por corrupção passiva, gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro), é o dono de uma cobertura usada por Lula e familiares no prédio onde o petista mora em São Bernardo do Campo. Eles zombaram da nação. Palavrão, gestos de obscenos e sorrisos irônicos foram às armas usadas por amigos e parentes de Lula.
As revelações dos empreiteiros. Enquanto a OAS e Odebrecht negociam delação conjunta, executivos da Andrade Gutierrez relatam repasses legais para Dilma em 2014. A OAS em novas revelações, do Léo Pinheiro e a Andrade Gutierrez, de Otávio Azevedo, tem muito a contar sobre os bastidores do Petrolão. Os dirigentes da empreiteira revelaram detalhes do caixa dois na campanha de 2014 da presidente Dilma Rousseff, quando se reelegeu para o atual mandato. Marcelo Odebrecht foi condenado a 19 anos de prisão o empreiteiro negocia delação com a Procuradoria da República em parceria com a OAS.
O consiglieri vai falar. Os procuradores da Lava Jato já contabilizaram o pecuaristas José Carlos Bumlai na lista dos futuros delatores. As revelações podem encalacrar principalmente a família Lula, a quem , segundo o senador Delcídio, ele seria um consiglieri, uma espécie de braço direito em negociatas. Amigo do ex-presidente, Bumlai tinha acesso privilegiado a ele. O pecuarista pode confirmar, acreditam investigadores, como contratos superfaturados teriam beneficiado diretamente parentes do ex-presidente. O pecuarista foi, junto com empreiteiras denunciadas, o responsável por pagar reformas no sitio de família Lula em Atibaia. Também teria intermediado um pagamento de R$ dois milhões a uma nora do petista.
O desempenho do PMDB – Como líderes do principal partido da base aliada se articularam para abandonar Dilma. A decisão dá impulso para o impeachment e a chegada de Temer à presidente. A mudança majoritária de posição do PMDB é um duro golpe para o governo Dilma. O partido, afinal, é um pilar de sustentação da fragilizada base aliada. Possui a maior bancada da Câmara dos Deputados, com 66 parlamentares, e do Senado Federal, com 17 representantes. Um pais indignado. A crise e a corrupção levam ás ruas multidões revoltadas, elevam a rejeição ao governo, escancaram o esfacelamento do sistema político e pedem reflexão para o que nascer no Brasil depois da turbulência. “O clima de indignação aumentou”, constata o líder do movimento Vem pra Rua, Rogério Chequer. “O Brasil está cada vez mais unificado contra a corrupção”.
Eugênio Bucci, jornalista diz que: “Há uma agência de esquerda que acha que Lula está acima do bem e do mal”. Ayres Brito, ex-ministro do STF. “O sentimento de indignação diante do que parece desvio ético deve ser saudado como virtude coletiva”. Marco Aurélio Mello, ministro do STF. “Busquemos os políticos que tenham perfil para servir e não para simplesmente se servir do cargo”. José Padilha, cineasta. “Uma nova condição histórica tomou os políticos e fornecedores do Estado vulneráveis à lei”. Fernando Gabeira, jornalista. “A troca farpas eleitorais deu lugar à sensação homogênea de indignação”. Jorge Forbes, psicanalista. “Estamos num momento tão grave que não dá para desmobilizar. A indignação parecia levar à ação”.
Aos brasileiros muito cuidado, pois Lula diz ter um plano para evitar a prisão: Pedir asilo à Itália e deixar o Brasil. Os sete crimes de Dilma. A presidente Dilma insiste em dizer que não há justificativa legal para o impeachment, mas o Ministério Público (MP), a Polícia Federal (PF) e a Justiça Eleitoral já têm elementos para acusa-la pelos crimes de obstrução da Justiça, improbidade administração, desobediência, falsidade ideológica, extorsão e abuso de poder, além das pedaladas fiscais. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- MEMBRO DA ACE- JORNALISTA- MEMBRO DA ALOMERCE-MEMBRO DQA UBT- MEMBRO DA AOUVIRCE.