NÃO PERSITIR NA: MELANCOLIA...

A melancolia é um termo bem abrangente, vamos nos ater tão somente ao misto da tristeza, que pode aflorar repentinamente em nossa alma, em decorrência de alguns problemas ligados a nós, a outros, e até mesmo diante da turbulência do próprio mundo em si; num processo de constantes modificações, gerando conflitos entre forças antagônicas dos que aspiram um mundo melhor; de um lado os que de tem o poder; (de momento nos referimos especificamente a alguns países do oriente médio.) querem mantê-lo a qualquer custo, e os que querem mudanças: as “guerras internas” de consequências imprevisíveis; cuja ao longo de nossa história ficou demonstrado que a violência gera mais violência, para que finalmente haja o bom senso (alguns têm que fazerem concessões). para chegarem a um denominador comum...

Voltando as nossas palavras iniciais ela - a melancolia - é um estado de espírito que ninguém está imune; é um sentimento que desperta em nosso íntimo por diversos motivos; muitos estão além de nossa própria capacidade de soluções; devemos realizar um constante esforço para que não encontre permanente guarida em nossos corações. Se, este sentimento for cultivado, não nos ajuda, atrapalha e pode ocasionar transtornos psicológicos de difícil recuperação; se por alguns momentos ela nos envolve, isto é natural em decorrência do próprio mundo que vivemos: caracteres de um “mundo de provas e expiações”, são os opostos e destes constantes atritos, há de se processar, finalmente, o encontro dos efetivos valores, para uma sociedade mais justa e solidária...

Devemos lutar tenazmente para não permanecer neste estado de espírito; a vida em si tem problemas, alguns solucionáveis, outros “contornáveis”, em que as soluções não dependem somente de nós, mas sim de outros fatores que estão muito além de nossa capacidade de ação...

O próprio Mestre* deve ter passado por momentos de tristeza, e é possível que pela sua extrema sensibilidade algumas lágrimas envolvessem os seus abençoados olhos; diante das dificuldades de O* compreenderem e para colocarem em prática suas palavras; que enalteciam a Caridade, o Perdão, e para sentirmos a dor do nosso próximo como se fosse a nossa própria dor...

Diante da tamanha insensibilidade da época, e para Sua* tristeza persiste até hoje: as diversas faces da violência, os preconceitos, as discriminações; os divisionismos das próprias “religiões”, algumas que não respeitam a própria vida que é o dom mais precioso outorgado pelo Criador...

Restando, porem, o consolo: o caminho foi apontado por Ele**, e por um suave mistério Divino, que fogem ao nosso entendimento, Este Homem*, nada deixou escrito, mas suas abençoadas palavras, foram guardadas por alguns, não se perderam e chegaram a nós, exortando sobre tudo a prática do Amor Pleno que abrirá as “portas” da felicidade que todos almejam; ao protelarmos nos distanciamos destas imorredouras conquistas, que desde a muito já deveriam fazer partes de nossos dias...

E por último tomamos a liberdade de lembrar aos nossos prezados leitores, que há uma belíssima página no Evangelho Segundo o Espiritismo, discorrendo sobre a Melancolia. (Capítulo V)

Rogamos à liberdade de transcrever integralmente, pois o excelente conteúdo é menos de uma página.

25.” Sabeis por que uma vaga tristeza se apodera por vezes em vossos corações e vos faz achar a vida tão amarga? É o vosso espírito que aspira à felicidade e à liberdade e que, preso ao corpo que lhe serve de prisão, se extenua em vãos esforços para dele sair. Mas, vendo que são inúteis, cai no desencorajamento, e o corpo, suportando sua influência, a languidez, o abatimento e uma espécie de apatia se apoderam de vóz, e voz achais infelizes.”

“Crede-me, resisti com energia a essas impressões que enfraquecem vossa vontade. Essas aspirações para vida melhor são inatas no espírito de todos os homens, mas não as procureis neste mundo; e, atualmente, quando Deus o vos envia seus espíritos para vos instruírem sobre a felicidade que vos reserva, esperai pacientemente o anjo da libertação que deve vos ajudar a romper os laços que mantém vosso espírito cativo. Lembrai-vos de que tendes de cumprir, durante vossa prova na Terra, uma missão da qual não suspeitais, seja em vos devotando à família seja cumprindo os diversos deveres que Deus vos confiou. E se, no curso dessa prova, desempenhando vossa tarefa, vedes os cuidados, as inquietações, os desgostos precipitarem-se sobre vós, sede fortes e corajosos para os suportar. Afrontai-os francamente; eles são de curta duração e devem vos conduzir para perto dos amigos que chorais, que se regozijarão com a vossa chegada entre eles e vos entenderão os braços para vos conduzir a um lugar onde os desgostos da Terra não têm acesso.” ( FRANÇOIS DE GENÉVE, Bordéus).

Agradecemos pela paciência de lerem até o final de nossas Reflexões do Cotidiano de hoje, na qual esperamos ter acrescentado algo de bom aos nossos prezados leitores.

(Itálico e Negrito é nosso.)

* Nos referimos a Jesus; que é o Caminho, a Verdade e a Vida...

Curitiba, 11 de março de 2011- Reflexões do Cotidiano – Saul Hoje é 05/04/2016

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 05/04/2016
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