Dinheiro
Tenho guardadas – dentre as muitas quinquilharias que se pode guardar em uma caixa velha de sapato - várias notas de dinheiro antigas.
As notas, apesar de velhas, ainda estão em um ótimo estado de conservação. São notas de cinquenta mil cruzeiros, cem mil cruzeiros, mil cruzeiros, quinhentos cruzados novos, cinco mil cruzeiros, duzentos cruzeiros, cem cruzados novos, cinquenta mil cruzeiros reais, e até as já extintas notas de um real, e muitas outras, como também algumas moedas.
O primeiro dinheiro a circular no Brasil data do início da colonização e vigorou até 1942. Chamava-se real, mas era popularmente conhecido como réis. Depois, passamos para o cruzeiro (5 de outubro de 1942), cruzeiro novo (13 de fevereiro de 67), cruzeiro, de volta em 15 de maio de 70, cruzado (28 de fevereiro de 86), cruzado novo (16 de janeiro de 89), cruzeiro novamente (16 de março de 90), cruzeiro real (1 de agosto de 93) e por fim novamente o real, que entrou em circulação em 1 de julho de 1994 e permanece até aos dias atuais.
O dinheiro mudou e ainda pode mudar. Tanto em seus nomes como também em valores. Tanto em cédulas, como também as moedas. Não só no Brasil, como também pelo mundo.
Mas algo nunca mudou e talvez (um talvez com som de certeza) jamais mudará: a ganância do homem na busca por tão mísero - mas tão cobiçado papel.
Por muitas vezes ao pegar uma cédula na mão fiquei a imaginar como um simples pedaço de papel pode ser a causa de tamanhas catástrofes. Como pode levar á humanidade a cometer tamanhas loucuras.
Outra certeza é a de que realmente há gente feliz vivendo sem ele, ou com muito pouco dele. E eu acredito. E outros tantos infelizes tendo-o aos borbotões.
Fato inegável é que precisamos de dinheiro, sem dúvida alguma. Faz parte do cotidiano da humanidade. Mas ele pode ser (e sempre vem sendo) a raiz de todo o mal.
Desde as notas mais velhas (aquelas mesmas, da caixinha de sapato, com tantas histórias para contar!) até as que porventura estão sendo impressas neste exato momento.
Tenho guardadas – dentre as muitas quinquilharias que se pode guardar em uma caixa velha de sapato - várias notas de dinheiro antigas.
As notas, apesar de velhas, ainda estão em um ótimo estado de conservação. São notas de cinquenta mil cruzeiros, cem mil cruzeiros, mil cruzeiros, quinhentos cruzados novos, cinco mil cruzeiros, duzentos cruzeiros, cem cruzados novos, cinquenta mil cruzeiros reais, e até as já extintas notas de um real, e muitas outras, como também algumas moedas.
O primeiro dinheiro a circular no Brasil data do início da colonização e vigorou até 1942. Chamava-se real, mas era popularmente conhecido como réis. Depois, passamos para o cruzeiro (5 de outubro de 1942), cruzeiro novo (13 de fevereiro de 67), cruzeiro, de volta em 15 de maio de 70, cruzado (28 de fevereiro de 86), cruzado novo (16 de janeiro de 89), cruzeiro novamente (16 de março de 90), cruzeiro real (1 de agosto de 93) e por fim novamente o real, que entrou em circulação em 1 de julho de 1994 e permanece até aos dias atuais.
O dinheiro mudou e ainda pode mudar. Tanto em seus nomes como também em valores. Tanto em cédulas, como também as moedas. Não só no Brasil, como também pelo mundo.
Mas algo nunca mudou e talvez (um talvez com som de certeza) jamais mudará: a ganância do homem na busca por tão mísero - mas tão cobiçado papel.
Por muitas vezes ao pegar uma cédula na mão fiquei a imaginar como um simples pedaço de papel pode ser a causa de tamanhas catástrofes. Como pode levar á humanidade a cometer tamanhas loucuras.
Outra certeza é a de que realmente há gente feliz vivendo sem ele, ou com muito pouco dele. E eu acredito. E outros tantos infelizes tendo-o aos borbotões.
Fato inegável é que precisamos de dinheiro, sem dúvida alguma. Faz parte do cotidiano da humanidade. Mas ele pode ser (e sempre vem sendo) a raiz de todo o mal.
Desde as notas mais velhas (aquelas mesmas, da caixinha de sapato, com tantas histórias para contar!) até as que porventura estão sendo impressas neste exato momento.