Saga de Famíla 4! EROS!
Coincidências acontecem..., penso que sim! Para os que acreditam em Eros..., esta é mais uma flechada para carregar um coração dentro do outro!
A fila de espera marca o local por sua variedade gastronômica, um empório muito procurado por quem gosta de novidades! Hilda se interessa por tudo..., seu olhar corre rápido pelo ambiente..., olhos amigáveis encontram os seus! Olhos maduros de quem conseguiu aproveitar os ventos benfazejos trazidos pela vida vinham em direção da mulher. Ela seguiu os olhos, sorrindo!
“Queria me desculpar Hilda pelo incomodo causado para você e sua família”!
“Verdade! Queremos nos desculpar pela criancice de papai!” Um tanto jocoso o pedido de desculpa da filha de Nathan!
Hilda deu uma de desentendida usou o sabor peculiar do halawi na voz!
“Não entendi o motivo das desculpas, Nathan!”
“Primeiro por eu não tê-la visto no supermercado outro dia, minha filha me alertou, depois que, passei por você! Eu tinha ido ao oculista e pingado um colírio e estava com os olhos embaçados, Desculpe-me!”
“Tudo bem! Não se preocupe!” Podia-se sentir o gosto forte do halawi na voz de Hilda, charme, puro, charme!
“Contudo minhas sinceras desculpas por eu ter subido no seu muro às 2 horas da manhã e assustado você e seus convidados! Não pensei nas consequências do meu ato!Perdão!”
Penso que devo refrigerar a cabeça do leitor desmemoriado, como você, com um release da madrugada citada no pedido de desculpas de Natan!
Roque, roque, roque, roque...!
Ficou determinado que, o casal Ricardinho e Regina se hospedariam na casa de Hilda.
Roque, roque, roque, roque...!
Ricardinho não conseguia pregar os olhos. O barulho além de irritá-lo, o fazia temer pelo pior!
Roque, roque, roque, roque...!
Ao seu lado Regina dormia um sono só!
Roque, roque, roque, roque...!
Espia pela fresta da janela... algo... move-se nas sombras! Um vulto por cima do muro! Um... não!, dois!
Roque, roque, roque, roque...!
Um dos vultos mostra uma parte do corpo... de repente, se esconde. Pé ante pé, Ricardinho vai até o quarto de Hilda!
Bate na porta! Uma, duas, três vezes, até que ela sai!
Hilda assistia a um filme na televisão, vestia um pijama verde polvilhado de flores. Refrescava-se do calor ... ar condicionado e ventilador de teto ligados, o quarto esparramava-se no frio estremecendo até as suas paredes!
“Pois, eu vi, com certeza, dois homens no muro do quintal, eles, estão para pular para o lado de cá!”
Desceram para o andar de baixo... e, ouviram:
“Hilda sou eu, Nathan!Sou eu seu vizinho?!”
Ricardinho tinha exagerado em contar os vultos, pois, era somente um vulto, o de Natan!
Voltando ao presente, lá, no Empório São Benedito!
Desculpas dadas e recebidas, a família de Nathan foi saindo devagar para sentarem-se à mesa destinada á eles!
Nathan continuava ali, em pé, feito pescador na beira do açude... quieto, imóvel ...a filha o chamou, uma, duas, três vezes..., surpreso, ele, segurou a mão de Hilda, feito um galanteador dos filmes de capa e espada, a beijou!
O genro de Hilda que não era o seu predileto embasbacado com a cena tossiu, deu uma piscadela e abriu um largo sorriso de satisfação!