EM ROTA DE EXPLOSÃO

Seria um Apocalipse particular?
 
Conforme venho falando, tanto a paixão quanto o ódio, via de regra, acaba em automutilação, ou seja, tristeza, sensação de desamor ou decepção. Ao longo dos meus 61 anos de vida, pelos menos, tem sido assim.

Portanto, meus caros correligionários, quando estiverem “lambendo as feridas” lembrem-se deste texto. Certamente que não alteraria em nada os acontecimentos, mas, pelo menos serviria como uma espécie de “reminiscências de uma ácida profecia”. Aliás, refresco a memória daqueles que se apossaram dos direitos autorais do “fora PT” que as passeatas e “brigas de torcida” iniciaram após o surgimento do “Messias” Sérgio Moro, ator principal da Peça “Idolatria x Ódio”.

Bem, o que eu quero dizer mesmo é que há muito mais complexidade sob o céu deste país do que se possa imaginar; e que, apenas um eventual impeachment da atual Presidente da República e mais a prisão dos 316 políticos da lista negra não resolveria coisa alguma. Seria um bom começo é verdade, não houvesse o envolvimento em falcatruas (desde inimagináveis anos) de muito mais gente e Instituições inteiras.

Tenho por base as informações mais lúcidas e desapaixonadas possíveis. A propósito, há uma frase a qual não me lembro da autoria: “os iguais se procuram.” E é por isso que eu busco as (cada vez mais raras) notícias imparciais. Nos últimos dias, dizem estas reportagens que, “em um futuro bem próximo uma bomba nuclear deverá explodir em meio às principais Instituições brasileiras”. Notícias que, como se nota, são muito mais aterrorizantes que as seletivas (notícias) estampadas às milhares, diariamente, nas chamadas redes sociais.

Há muitos anos – desde que fui apresentado à lucidez – acompanho com tristeza a podridão em Instituições de alguns países fronteiriços e muito mais nas (podridões) do meu país, claro. Isto desde os tempos dos conservadores, passando pelos ditadores até os atuais “estadistas democráticos de direito”. A podridão sempre houve em todos os Poderes, com a diferença que de Zé Sarney para cá, a meu ver, está muito pior, ou seja, nós éramos felizes e não sabíamos.

Nestas horas lembro-me da macróbia senhora minha mãe, a qual costumava dizer do alto de sua inesquecível sabedoria: “puta e ladrão não podem brigar, pois caso o façam, sairão podres para todos os lados”. Pelo visto o que houve então foram conflitos de interesse: “chute”, “balão” e todo o tipo de patifaria entre os patifes e, tendo como resultado, em determinado momento, a tal Operação Lava Jato, cujo controle perdeu-se e agora não se consegue frear. Em conformidade com um artigo de hoje (cujo autor não lembro) veiculado em o jornal Estado de São Paulo, “a Lava Jato caminha para uma Operação Abafa, tendo em vista o envolvimento também de setores do judiciário, diplomacia, militares, e até membros do Ministério Público”.

No meu ponto de vista a raiz do problema está na educação do povo. No caso dos políticos, por exemplo, pergunto: - quem os colocou no Poder? Talvez não tenha sido você leitor, nem eu, mas, muitos brasileiros os elegeram! Exatamente conforme sentencia a velha e repetida frase: “cada povo tem o governo que merece”.

De qualquer maneira, mesmo que não exploda nas Instituições a esperada bomba, nós, o povo, já estamos bombardeados e o fim parece aproximar-se. Então, aqui vai uma sugestão, deste velho e safenado homem àqueles que restarem para juntar os cacos: - “recomecem pela educação de seus filhos, não só com boa escola e conforto material. Mas, principalmente, com carinho e atenção familiar. Aulas inclusive de humildade, tolerância e amor ao próximo poderão ser incluídas na grade de ensino familiar. Como todos sabem e poucos aplicam, a educação começa no seio da família e não em creches, orfanatos, asilos e prisões".

Só assim ou próximo disto teríamos uma verdadeira e gloriosa nação, com Instituições sólidas e seus componentes dignos e honestos.
Luiz Carlos Gomes
Enviado por Luiz Carlos Gomes em 26/03/2016
Reeditado em 13/06/2020
Código do texto: T5585237
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