NADA DE PEIXE
Se nem peixe, muito menos vinho. Bastou-nos manihot esculenta, à milanesa ou simplesmente frita, três ou quatro pedaços para cada um. Um tributo à mamãe que, quando criança, lá pelos meus cinco anos enganava-me ao findar o peixe. Bastava eu insistir que queria mais peixe que ela fritava lascas de aipim e eu deliciava-me pensando que eram lambaris. Ela os temperava com caldo cebola e um pouquinho de limão, assim meu paladar se confundia.
Um copo raso de água abençoado por Cristo, pelo menos em nossos desejos, completou a refeição!