Palmatória do mundo

Ninguém deve dar um passo maior do que podem suas pernas. Nem se levar a sério demais e exemplo perfeito de cdadão. É uma pretensão babaca querer ser aquilo que não somos. Admite-se uma vaidadezinha aqui e outra acolá. É natural. Mas é preciso reconhecer nossas limitações e emtender que somos apenas um pequenino grão de areia mo areal imenso da natureza ou do universo.

Não que abandonemos nossos sonhos, idéias, causas. Não. Mas que se entenda que eles não são infalíveis e, quem sabe, realizáveis. Mais: que a maioria dos líderes que apoiamos são apenas pessoas humanas sujeitos a fraquezas, feitas do sopro e do barro divinos como todos nós e que, portanto, não são superheróis. A bem da verdade não existe superherói, a não sr no cinema.

É importante que não julguemos nunca ser melhores que ninguém. Querer bancar o bambambã é uma bobagem e uma palhaçada. E há um perigo: quando se descobre que não se é importante, quando a ficha cai, pode-se entrar num surto depressivo.

Quando entendemos e aceitamos nossas limitações e, quem sabe, quando caimos na real e até rimos das nossas pretensões podemos ter certeza que somos normais, e aí vamos vivendo a vida devagar, devagarinho, sem pressa, sem ambições, sem vaidades, sem besteiras apenas raspando o cororó da vida. A verdadeé que ninguém. absolutamente ninguém. é palmatória do mundo. Inté.

P.S Obrigado a Yamânu e a Luiz por me corrigirem, o caso da Escola de Base nãofoi em Brasília mas em São Paulo. Pardón.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 25/03/2016
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