Da infância, trago uma história que comparo a um comercial de TV. Tijuca, década de 70, eu estava reunido com amigos da minha rua, trocando figurinhas daqueles álbuns de Copa do Mundo. De repente, senti alguém me tocar no ombro, olhei para trás e vi um sujeito simpático, cabelos cheios, abriu um sorriso e me perguntou onde ficava o prédio do Zagalo (sim, o Zagalo morava na minha rua). Era o Jairzinho. Tive aquela incontrolável emoção de menino e o levei até a entrada do edifício do técnico da seleção. Antes de se despedir, o craque disse que ainda voltaria para bater uma bola com a minha turma. Nunca voltou, mas a lembrança é eterna.