“Javé e a Fé”
Aos questionadores nenhuma resposta basta! Talvez eu seja isso mesmo. Um questionador por natureza, inconformado com o conformismo humano, descrente dos hábitos milenares, sedento por provas físicas e materiais. Será que o conhecimento ao longo dos anos me cegou para fé?
Que fé é essa? Que não se opõe a nada! Apenas se ajoelha e pede! Pede tudo que lhe convém, de carro zero a esposa bonita de vontade para trabalhar á terreno no céu. Porque banalizamos tanto a fé, com todas essas futilidades? O que era para ser um caminho para o enaltecimento do espirito, virou um caminho para a feira de pedidos materiais. Pois quem tem mais riquezas está mais próximo do reino dos céus. Segundo “João Calvino”.
Mas isso, não contradiz tudo que o filho de “DEUS” disse? Que é mais fácil um camelo passar no buraco de uma fechadura do que o rico entrar no reino de meu “PAI”. Essa estranha fé que, nem sabe o nome de seu próprio “DEUS”, ‘’IAVE” ou “JAVE”, pai no antigo testamento, ‘’ELOHIM” também conhecido por “DEUS”. Mas são todos nomes que remetem a própria nomenclatura de ‘’DEUS ou “PAI’’, será isso uma brincadeira do próprio “DEUS’’? Ou uma farsa que precede os séculos?
Sabemos por cientistas e estudiosos que era comum para as antigas civilizações escreverem, fabulas de Deuses e Messias, especialmente o povo Hebreu.
Esse tal “Superstitio “, palavra extraída do latim que significa superstição. Que os romanos ridicularizavam os cristãos. Hoje é o que rege a vida da civilização alienada. Deixamos de agradecer o que nós é dado e rejeitamos o que temos em nome de uma crendice popular, a cerca de seis mil anos foi escrita pelo povo Hebreus. Mas se não fosse por Jesus que também era Hebreu, jamais a conheceríamos, o povo Hebreu não estava disposto a dividir seus conhecimentos e nem de se desprender de suas riquezas.
Talvez entre os povos da antiguidade esses foram os mais egoístas e individualistas de toda a humanidade. Num universo com duzentos milhões de galáxias, tudo acontecia em torno deles. Que queriam tanto colocar uma espada na mão do Messias, que quatrocentos anos mais tarde morreriam pela lamina dessa mesma espada.
Não sou a favor da segregação de raças e religiões, mas não preciso e não quero uma religião ,nem confiar ou acreditar em um “DEUS”, que nunca se apresentou aos homens. Acredito na minha existência, não preciso, não quero, viver dessa alienação irracional. Cansei de usar muletas e arrumar desculpas para os acontecimentos da vida, minha vida é regida por mim e por mais ninguém.
Para aqueles que acreditam que a vida é dada por “DEUS”. Então é um presente, e se é um presente, ele é seu, é se ele é seu, faça com ele o que bem entender.