O pior é o melhor?
Se partisse da premissa de que tudo não é o pior, concluiria que alguma coisa é o melhor; se tudo não é o melhor, então existe o que é o pior... Contudo, pareceria contraditório que, ao mesmo tempo, algo seja bom e ruim; pior e melhor. Esse trocadilho lembra o filósofo Hegel argumentando princípios e fases da dialética. Quem responde dizendo: "Às vezes o melhor pra mim é o pior para os outros" afirma o pior para todos...
Isso é muito fácil de entender, quando se percebe alguém, considerando-se uma pessoa de "boa vontade", vendo em tudo só o pior ou desejando que tudo se transforme no pior, formando o bloco dos "quanto pior, melhor". Esse tipo de gente é como se fosse, rindo ou rangendo os dentes, um espeto se enfiando no nosso coração. Deus nos livre! Mas existe... Perdoem-me tais "Mefistófeles", esses "espíritos do mal", mas refletindo isso, comecei a acreditar que o diabo existe. O próprio Lúcifer é esse espeto, às vezes em forma de tridente, de punhal ou de peixeira. Quando não, incorpora-se em pessoas, ao ponto de Sartre escrever "O inferno são os outros", endiabrados como a manifestante que, recentemente, espancou o Arcebispo de São Paulo, paramentado e em pleno altar.
Nunca vi mãe, ao colocar o termômetro no seu filhinho, desejar-lhe febre acima dos quarenta graus... Isso seria ausência do amor, presença do ódio, coisa do diabo. Pois bem, o país está de temperatura elevada, febril, combatendo inflamações, e há quem o inflame, incentivando-o para o pior, desejando-lhe uma convulsão. O diabo, que já infestou milhares de civis e de políticos com o "espírito da corrupção", seja exorcizado por esta Páscoa agraciando-nos de boa vontade e de bem-aventuranças. A CNBB, em recente nota sobre a crise política brasileira, ressoa o Papa Francisco: "Um diálogo é muito mais do que a comunicação de uma verdade".
Se partisse da premissa de que tudo não é o pior, concluiria que alguma coisa é o melhor; se tudo não é o melhor, então existe o que é o pior... Contudo, pareceria contraditório que, ao mesmo tempo, algo seja bom e ruim; pior e melhor. Esse trocadilho lembra o filósofo Hegel argumentando princípios e fases da dialética. Quem responde dizendo: "Às vezes o melhor pra mim é o pior para os outros" afirma o pior para todos...
Isso é muito fácil de entender, quando se percebe alguém, considerando-se uma pessoa de "boa vontade", vendo em tudo só o pior ou desejando que tudo se transforme no pior, formando o bloco dos "quanto pior, melhor". Esse tipo de gente é como se fosse, rindo ou rangendo os dentes, um espeto se enfiando no nosso coração. Deus nos livre! Mas existe... Perdoem-me tais "Mefistófeles", esses "espíritos do mal", mas refletindo isso, comecei a acreditar que o diabo existe. O próprio Lúcifer é esse espeto, às vezes em forma de tridente, de punhal ou de peixeira. Quando não, incorpora-se em pessoas, ao ponto de Sartre escrever "O inferno são os outros", endiabrados como a manifestante que, recentemente, espancou o Arcebispo de São Paulo, paramentado e em pleno altar.
Nunca vi mãe, ao colocar o termômetro no seu filhinho, desejar-lhe febre acima dos quarenta graus... Isso seria ausência do amor, presença do ódio, coisa do diabo. Pois bem, o país está de temperatura elevada, febril, combatendo inflamações, e há quem o inflame, incentivando-o para o pior, desejando-lhe uma convulsão. O diabo, que já infestou milhares de civis e de políticos com o "espírito da corrupção", seja exorcizado por esta Páscoa agraciando-nos de boa vontade e de bem-aventuranças. A CNBB, em recente nota sobre a crise política brasileira, ressoa o Papa Francisco: "Um diálogo é muito mais do que a comunicação de uma verdade".