O Horror! O Horror!

Sempre que há um atentado terrorista motivado pelo ódio, vingança, retaliação, fanatismo religioso..., eu recordo de uma cena do filme "Apocalipse Now", em que Marlon Brando (que fez apenas uma pontinha no filme mas arrasou), vivendo um coronel americano enlouquecido pela loucura da Guerra do Vietnã, diz um verso de Conrad: "É o Horror! É o Horror!".

Nao dá entender um atentado terrorista que assassina pessoas inocentes que nâo têm nada a ver com problemas gerados nos países árabes, mesmo que esses problemas tenham a ver com ações dos países ricos. A retalição é absurda, inominável, irrracional.

Masacho que esse ódio do EI deve ser combatido, sim, como energia, mas principalmente se atacandoas raízes deles. Esclarecendo e detectando o porquê desse tipo de horror. O que leva esse grupo a cometer atos terroristas, a razão, o x do problema. Sim, porque esse ódio avassalador deve ter uma causa. Só que nenhum país rico se interessa em examinar esse lado daquestão. Uma pergunta não pode calar: que teria levado esses árabes radicais a essa loucura? Que os teria motivado a esse ódio descomunal? Seria apenas só maldade? Não haveria uma explicação, um dado que pudesse conduzir à explicaçãoe daí tentar reverter esses horror?

Está claro que só a repressão não vai resolver o problema. Podem prender, julgar, condenar e até matar os terroristas, mas outros virão e haverá novas tragédias. Não é possível se ficar esperndo novos atentados com as pessoas com medo, aterrorizadas, em eterno estado de vigilância.

Há uma frase de Mandela que lança alguma luz sobre o ódio: "Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem e nem pelasua religião. Para se odiar uma pessoa recisa aprender a odiar, e se podem aprender a odiar, elas podem aprender a amar". Os países ricos precisam tentar descobrir como ensinar os árabes a amar e deixar de odiar. Para isso precisam ir às raízes do problema, caso contrário vamos continuar apenas lamentando os atentados terroristas e pronciando slogans e colocando faixas como "Je suis Charlie", Je suis France", Je suis Bruxelas"... É hora de ir às raízes dio problema. Ospaíses ricos sabem disso. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 23/03/2016
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